Novela
Empresário segura El Morro
O diretor de futebol Alfredo Ibiapina retorna hoje do Uruguai. A dúvida é se chegará sozinho ou acompanhado do atacante Santiago García, o El Morro. A negociação, que estava certa com o Nacional, emperrou ontem por causa do procurador do atleta, Daniel Fonseca, ex-atacante da seleção uruguaia.
Segundo Ibiapina, o empresário passou a fazer exigências fora do comum. "Coisas absurdas. O procurador quer mais dinheiro para ele do que estamos pagando para o clube", revelou. Fonseca credita o "leilão" a propostas do exterior por El Morro.
Sem revelar valores, o diretor confirmou que o Atlético está comprando 50% dos direitos econômicos do atleta, com um valor já definido para a aquisição dos outros 50%. O Nacional confirma que o Furacão pagará agora US$ 2 milhões (cerca de R$ 3,2 milhões) e US$ 2,8 milhões (R$ 4,5 milhões) em quatro parcelas semestrais pelos outros 50%. Enquanto o débito não for quitado, os clubes serão sócios em uma eventual revenda. Já gringo o outro gringo do grupo, o atacante equatoriano Guerrón, não foi convocado para defender a seleção de seu país na Copa América. Assim, não desfalcará o Rubro-Negro.
Arena
O Atlético aguarda até o dia 30 de junho as propostas das construtoras interessadas em concluir a Arena para a Copa de 2014: OAS, Matec, Triunfo, Carteloni e Andrade Gutierrez. Depois será feita uma análise interna, para posteriormente a vencedora ser aprovada em assembleia do clube. (RM)
- Santiago García é o gringo da vez no Furacão
- Família e técnico linha dura mudam o jeito de Madson
- "Não me arrependo de ter saído"
O estádio é um dos indicados para a Copa do Mundo, mas o gramado está ruim até para jogos do Brasileiro. Após a partida de domingo entre Atlético e Flamengo, o campo da Arena foi muito criticado, o que fez a diretoria rubro-negra prometer melhorá-lo para o próximo jogo em casa, contra o Bahia, no dia 25.
Primeiro o técnico flamenguista Vanderlei Luxemburgo afirmou que "o gramado é muito ruim, o que acaba prejudicando demais o nosso desempenho." Depois o treinador atleticano, Adilson Batista, concordou que "não está um tapete", mas evitou usar isso como desculpa para o desempenho ruim em casa neste começo do Nacional além do empate com o Fla, a derrota para o Grêmio.
"Não vamos achar um pretexto. Eu acho que aquela faixa perto do banco [de reservas], ali está um pouquinho... Até o lance do Rafael [Santos], ele acabou escorregando ali", justificou o treinador, citando a jogada que originou o gol de empate do time carioca. "Já falei para o Paulo [Rink, gerente de futebol], para o Alfredo [Ibiapina, diretor de futebol]. Mas isso é interno", desconversou.
Os jogadores concordam que o campo não está bom para fazer a tradicional pressão de quando o Furacão joga na Arena. "Por o Atlético ser o que é, está um pouco precário, sim. Principalmente o lado da arquibancada maior, onde pega um pouco menos de sol, está um pouco judiado ali", admitiu o lateral-direito Rômulo. "Tenho certeza de que o pessoal de fora das quatro linhas já está providenciando uma melhora imediata para que o fator casa seja predominante", completou.
De acordo com o discurso oficial, Rômulo está certo. Em nota via assessoria de imprensa, o diretor superintendente do Atlético, Renato Requião, comunicou que o problema ocorreu pelo fato de o inverno ter chegado mais cedo. A programação do clube era arrumar o gramado entre o fim do Estadual e o começo da maratona de dois jogos por semana no Brasileiro.
A nota informa ainda que o problema será solucionado com a chegada nesta semana das sementes de inverno importadas e que o trabalho de recuperação, envolvendo a mistura dos gramados de inverno e de verão, já começou. "Para a próxima partida no estádio a expectativa é que esse novo processo de plantio já possa ser verificado, com a significativa melhora nas condições do gramado na Arena", prometeu o clube.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo