Funcionários do hotel em que a seleção está hospedada retiram as pedras do paisagismo para evitar problemas| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Depois dos tumultos de sábado, quando manifestantes tentaram chegar ao Mineirão durante a partida entre México e Japão, o que gerou uma onda de quebra-quebra por Belo Horizonte, a segurança do hotel em que a seleção brasileira está na capital mineira decidiu tomar algumas providências para evitar possíveis problemas. Nesta segunda-feira, funcionários do Hotel Ouro Minas retiraram as pedras usadas no paisagismo da fachada do prédio.

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Policiais militares fazem a segurança na área externa, além de agentes da Polícia Federal. A equipe enfrenta o Uruguai, quarta-feira, valendo vaga na final da Copa das Confederações. A PM mineira espera mais manifestações violentas pela cidade durante a partida.

De acordo com o Geraldo Machado, chefe de manutenção do hotel, a expectativa é de que eventuais manifestações não se aproximem da região. "Se ocorre como nas outras ocasiões, quando havia 60 mil pessoas, ninguém segura. Mas aqui não tem sido a rota dos protestos", comentou.

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Apesar da cautela, em frente ao hotel há uma obra na via exclusiva para ônibus - como as canaletas do expresso em Curitiba -, onde entulhos também podem servir para eventuais ataques.

Em Salvador, onde o Brasil venceu a Itália sábado, dois micro-ônibus usados pela Fifa foram apedrejados em frente ao hotel em que funcionários da entidade estavam hospedados. Manifestantes também atiraram pedras e tentaram invadir o hotel.

Há um clima de tensão em Belo Horizonte. A cidade registrou várias ocorrências durante o confronto com manifestantes e a polícia militar especialmente nos dois dias de jogos da Copa das Confederações na capital – Taiti x Nigéria e México e Japão.

A expectativa de é de uma grande mobilização na quarta-feira e promessa da polícia de dura repressão contra atos de vandalismos e tentativa de ultrapassar bloqueios programados para a semifinal.

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