O Santos admite que recorreu aos seus futuros investidores (GUIA) para que Robinho recebesse, com quatro dias de atraso, o salário, de R$ 1 milhão, referente a fevereiro. Com relação ao mês de março, os dirigentes garantem que não haverá problema, mesmo que não sejam fechados os contratos com os quatro parceiros, que se encarregariam de completar os salários do jogador.

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Pelo projeto santista, caberá ao clube pagar R$ 150 mil por mês a Ro­­binho e o restante será dividido entre quatro cotistas, em troca da exploração da imagem do jogador em campanhas de publicidade. Mas dois meses depois de o jogador ter sido repatriado do Manchester City, da Inglaterra, por empréstimo de seis meses, oficialmente não foi assinado nenhum contrato de parceria para ajudar no pagamento do salário.

Os dirigentes santistas afirmam que, satisfeita com o retorno do patrocínio das mangas das ca­­misas do time, a Seara vai fechar contrato também para ocupar os es­­paços do peito e das costas, o que representaria, no total, uma re­­ceita de R$ 15 milhões por ano. Além disso, a empresa do ramo de alimentos quer Robinho para divulgar os seus produtos durante a Copa do Mun­­do e deve assumir uma das parcelas do seu salário. Inclusive, já teria antecipado parte do total do contrato, o que permitiu que o Santos devolvesse os R$ 850 mil do salário de fevereiro de Robinho aos investidores. Segundo os dirigentes, a se­­gunda cota está acertada e as negociações para uma terceira estão perto da conclusão.

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