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Depois da reclamação do australiano Eamon Sullivan, foi a vez de o americano Jason Lezak criticar os novos maiôs de poliuretano utilizados pelos franceses Alain Bernard (100m livre) e Fréderick Bousquet (50m livre), que quebraram dois recordes mundiais na última semana. Para Lezak, os novos trajes estão prejudicando o esporte.

"Nadadores fazendo 20s9 nos 50m livre é algo absolutamente ridículo. O recorde de (Alexander) Popov, de 21s64, durou oito anos e, agora, alguém anda sete décimos mais rápido. Deve haver uma evolução no esporte, mas não de forma tão rápida", disse a estrela do 4x100m americano.

Lezak, que não usa os maiôs X-Glide e Jaked, utilizados pelos franceses, afirmou que os trajes têm influenciado os resultados.

"Eu estou vestindo um maiô que me coloca em nível de igualdade com todos os outros. Se eu estivesse na Europa, neste momento, eu estaria em desvantagem, por não estar usando os mesmos trajes que eles", contou.

Bernard se tornou o primeiro homem a nadar os 100m em menos de 47 segundos (46s94), superando o recorde de Sullivan. Já Bousquet nadou os 50m em 20s94, quebrando o recorde mundial de 21s28 estabelecido pelo australiano em março de 2008. No entanto, as marcas estão subordinadas à publicação da lista dos maiôs aprovados.

Desde março, a Federação Internacional de Natação (Fina) está fazendo testes com os novos maiôs que estão sendo desenvolvidos para o Mundial de Roma, em julho. Até agora, nenhum dos maiôs está banido, mas a entidade divulgará uma lista, nas próximas semanas, confirmando quais estão dentro dos novos padrões.

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