As Olimpíadas Universitárias (JUBs), que estão sendo realizadas em Brasília, ratificam o crescimento do judô nacional e a evolução dos atletas, que estão cada vez mais competitivos.
"Os resultados mostram judocas do Brasil inteiro se destacando. Isso é muito benéfico para o desenvolvimento do desporto universitário no geral", diz o diretor de judô da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), José de Costa Cabral, em referência ao surgimento de novos atletas não só no eixo Rio-São Paulo, mas também no Nordeste e Distrito Federal.
O torneio de judô das Olimpíadas Universitárias fazem parte da seletiva para o Campeonato Mundial da Coréia do Sul, que será disputado em dezembro. Para garantir uma vaga, o vencedor nos JUBs deverá repetir o feito na Copa Aurélio Miguel, em novembro. Caso haja vencedores diferentes nas duas seletivas, haverá uma disputa entre eles para definir o brasileiro que irá à Coréia.
Tradicional celeiro de judocas, a região sudeste faturou 23 medalhas, entre elas o primeiro lugar na categoria leve feminino para Nádia Rodrigues Melo, da Universidade Castelo Branco, do Rio de Janeiro. Mas o destaque para os primeiros dias de prova foi para o Distrito Federal, que, através da Associação Atlética UNIDF, recebeu 14 medalhas. Segundo Viviane Santos, da UNIDF, campeã na categoria ligeiro feminino, a disputa deste ano foi muito acirrada.
"Esse ano a competição está apresentando um excelente nível técnico", diz Viviane.
As faculdades do Nordeste conseguiram 11 medalhas, enquanto as da região sul ficaram com 12 lugares no pódio e a região Norte subiu duas vezes entre os melhores das Olimpíadas. Nesta terça-feira, dia 25, será realizada a competição por equipes, no Ginásio da Candagolândia. A partir das 13h30 tem início dos combates e às 16h a disputa por medalhas.
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