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No traço de Tiago Recchia, Atleticon, Corisco e Paranito entraram no ritmo do carnaval. | Tiago Recchia
No traço de Tiago Recchia, Atleticon, Corisco e Paranito entraram no ritmo do carnaval.| Foto: Tiago Recchia

Alegorias e Adereços; Bateria; Comissão de frente; Conjunto; Enredo; Evolução; Fantasias; Harmonia; Mestre-Sala e Porta Bandeira; Samba-Enredo. É por meio desses dez quesitos que os jurados medem a qualidade do desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, o mais rico, luxuoso e badalado do país.

Aproveitando o clima carnavalesco e a falta de bola rolando, a Gazeta do Povo aproveitou-se de uma licença poética (ou futebolística) para adaptar os quesitos àquilo que Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná fizeram até aqui dentro de campo. Os repórteres Fernando Rudnick e Elaine Felchaka fizeram a apuração, enquanto coube a André Pugliesi finalizar a "letra" que mostra quem, até aqui, mostrou mais samba no pé nos nossos gramados.

Comissão de frente nota 10

Rebaixado, sem estádio, abalado pelo vandalismo de alguns torcedores. O enredo indicava que 2010 seria de chorinho no Alto da Glória. Mas o samba não demorou a ecoar do barracão alviverde. Com a comissão de frente afinada, liderada pela dupla Rafinha e Marcos Aurélio, afinada como os melhores casais de mestre-sala e porta-bandeira, o Coritiba venceu os sete jogos que disputou até aqui na temporada. Se a evolução seguir assim, termina o ano trocando a Divisão de Acesso pelo Grupo Especial.

Bateria bem ritmada

Manoel e Rhodolfo têm dado a cadência certa à bateria rubro-negra. Com o apito na boca, os dois mestres comandam a defesa mais consistente do Campeonato Paranaense. Desempenho ainda insuficiente para conquistar a confiança de todos os passistas. Embora não tenham faltado alegorias e adereços nas arquibancadas da Arena, a desconfiança de que o enredo arrastado dos últimos anos apareça de novo é grande. Quem sabe as coisas melhorem de vez quando o par de mestre-sala e porta-bandeira Paulo Baier e Bruno Mineiro estiver junto na avenida.

Samba de outros carnavais

Um déja vu incômoda ronda a Vila Capanema. O som de outros carnavais tem ecoado pelo barracão tricolor. E não se trata das marchinhas que fizeram do Paraná o rei da avenida nos anos 90.

O medo de ver repetido o enredo das últimas temporadas tem afastado os passistas, que têm enchido de poucas alegorias e adereços o Durival Britto e Silva. Pelo menos a bateria, bem comandada por Luiz Camargo e João Paulo, tem dado um ritmo afinado à escola paranista.

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