A novela Atlético x Dagoberto ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (10). Após conseguir uma decisão favorável do Tribunal Regional do Trabalho de Curitiba (TRT-PR) na semana passada, que autorizou o pagamento da multa rescisória de R$ 5,4 milhões para poder sair do Furacão, o atacante acabou sofrendo um "adiamento" para que possa deixar o clube.
O motivo foi a decisão da juíza-relatora do processo entre o Rubro-Negro e o jogador, Rosemarie Diedrichs Pimpão, que indeferiu o pedido de liberação de Dagoberto por meio de um cheque administrativo, avalizado pelo Banco Bradesco. Para conseguir a rescisão, o atacante e os seus procuradores deverão fazer o depósito em dinheiro, de acordo com a juíza do TRT-PR.
Porém, segundo o advogado de Dagoberto, Fernando Barrionuevo, a decisão da justiça não altera em nada a deliberação inicial que autorizou a saída do jogador. O que aconteceu é que a liberação irá demorar mais alguns dias para ser confirmada pelo tribunal. "Será uma simples troca de depósitos, saindo a carta-garantia, e entrando o dinheiro. A própria juíza, na sua primeira decisão, não havia determinado qual a forma de pagamento, por isso conseguimos a fiança bancária e protocolamos uma petição, que foi submetida à juíza", explicou Barrionuevo.
Ainda de acordo com o advogado, a expectativa é que o depósito em espécie seja feito ainda nesta semana, pondo um fim no caso até o julgamento, provavelmente em maio, do pedido do Atlético para prorrogar o contrato de Dagoberto por mais 98 dias. "Vai levar algum tempo para viabilizarmos o valor da multa, mas acreditamos que ainda nesta semana teremos conseguido o documento de liberação", concluiu.
Com a autorização judicial em mãos, caberá aos procuradores de Dagoberto encaminharem toda a documentação para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que deve desvincular o atacante do Furacão imediatamente. O procurador do jogador, Naor Malaquias, desmentiu as informações de que o atleta já estaria em São Paulo realizando exames médicos, para logo assinar com o Tricolor paulista. "Ele (Dagoberto) está em Curitiba, e estamos aguardando uma definição do caso para levar qualquer negociação adiante", disse.
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Ato de Bolsonaro encorpa onda Musk contra Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Produtor brasileiro luta para descriminalizar armazenamento de água para agricultura
-
Governo federal promete portaria que afeta possível renovação de concessão de ferrovia no Paraná
Deixe sua opinião