A Espanha chega à final da Copa das Confederações depois de uma batalha de 120 minutos e disputa de pênaltis na semifinal diante da Itália. Ao fim da partida da última quinta, muitos jogadores demonstraram exaustão. O volante da seleção brasileira Luiz Gustavo, no entanto, negou que este cansaço do adversário possa fazer diferença para o Brasil na decisão do torneio, neste domingo, às 19 horas, no Maracanã.
"O cansaço agora não conta muito, até porque a Espanha poupou todos os titulares em um jogo da competição [goleada por 10 a 0 sobre o Taiti, ainda na primeira fase]. Em final não tem essa de cansaço, vai muito do coração, da vontade, e vamos ter que nos preparar muito porque dentro de campo eles não vão mostrar cansaço nenhum", declarou o jogador.
Para parar aquela que é considerada atualmente a principal seleção do mundo, o volante do Bayern de Munique acredita que será importante estudar o adversário já com bola rolando. Ele apontou que somente após o início da partida, dependendo do desempenho, o time brasileiro deve definir se marcará por pressão ou esperará os espanhóis.
"Acho que o principal é começarmos o jogo concentrados. Se acharmos que podemos marcar pressão, vamos. Se acharmos que é melhor esperar, vamos fazer também. Não dá para adiantar nada, porque depende do que acontece dentro de campo. Precisamos estar focados para saber quando fazer cada coisa, e vamos conversar bastante com o Felipão também", comentou.
Independente de como a seleção decidir se postar em campo, Luiz Gustavo deve ter papel importante na contenção de duas das principais peças do adversário: Xavi e Iniesta, maiores responsáveis pela armação de jogadas da equipe. A responsabilidade não assusta o volante, que já precisou seguir de perto os dois jogadores em duelos do Bayern de Munique contra o Barcelona.
"A forma de pará-los é difícil falar. Vou me preparar bem. Tive a oportunidade de jogar com eles, sei a dificuldade, mas sei que posso marcá-los e ajudar nossa equipe. São dois bons jogadores, que têm respeito muito grande no mundo todo, então todo cuidado é pouco. O Xavi distribui um pouco mais, enquanto o Iniesta faz mais jogadas individuais", analisou.
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