Diego Maradona foi incorporado à delegação do Boca Juniors na Holanda como vice-presidente do Departamento de Futebol do clube e em pouco tempo amenizou conflitos que ameaçavam desatar outra crise na equipe argentina.

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No ano do centenário, o Boca Juniors tenta superar os fracassos do primeiro semestre e recuperar o desempenho demonstrado nas várias temporadas sob o comando de Carlos Bianchi.

O treinador agora é Alfio Basile, que mostra preocupação com o mal-estar no elenco por causa da falta de acordo com os dirigentes pelas premiações. Outro foco de tensão é a suspensão do atacante Marcelo Delgado, afastado da equipe.

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Maradona havia afirmado que os jogadores só cobrariam premiações em caso de vitória e reuniu-se com eles após comentários do atacante Martín Palermo. "É preciso jogar para ganhar e para conseguir um prêmio é preciso dar alegrias à torcida. De que vale ter cinco milhões no banco se não pode jogar?", indagou Maradona em Amsterdã, após os primeiros contatos com os jogadores.

"Se por qualquer motivo eu causar algum problema no Boca, vou embora. Eu irei tomar decisões junto com o presidente (Mauricio) Macri".

Maradona disse que irá pensar como jogador de futebol durante toda sua vida. "Se alguma vez pensar em me inclinar para o lado dos dirigentes estarei baseado nas minhas experiências do passado dentro das quatro linhas".