Apesar de o neurologista Ernesto Martínez Duhart ter afirmado que o atacante paraguaio Salvador Cabañas, baleado na madrugada de segunda-feira em um bar da Cidade do México, começa a ter movimentos voluntários, o médico Alfonso Díaz, do América do México, time do jogador, pede cautela. Segundo ele, os movimentos podem ser reflexos não ordenados pelo cérebro do atleta.

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"Pode ser instintivo. Se eu dou um sedativo para você e provoco um sono profundo, o que você faz com a sua mão ou seu pé é uma situação de reflexo não ordenado pelo cérebro", explicou o médico do América, segundo o site "La afición.com".

Alfonso Días considera que a opinião do colega que trata de Cabañas se devem ao fato de o corpo médico ser otimista. "E a faz com base em sua experiência e em resultados obtidos em outros pacientes. O que peço é que se tenha um pouco de calma".

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Díaz acrescentou que só se saberá se o jogador terá sequelas quando ele despertar e possa responder a estímulos. O médico também afirmou que a evolução do estado de saúde do jogador está controlada.

"No momento em que a evolução sair de controle aí temos de nos preocupar. Um paciente que não está consciente é gratificante que tenha comunicação", disse, ressaltando que cada dia que passa sem complicações significa uma vitória na recuperação do atacante.

Perguntado sobre por quanto tempo Cabañas pode permanecer com o edema cerebral, Díaz afirmou que não existe um tempo determinado para que desapareça. "Não creio que chegue a um mês. Mas se isso acontecer, podemos dizer que vamos seguir de 24 horas em 24 horas".

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