Presidente Prudente - O Palmeiras espera compensar as deficiências técnicas com raça e marcação forte. O fim da apatia foi o que o treinador Muricy Ramalho mais festejou após o empate contra o Corinthians, ontem, em Presidente Prudente. "Jogamos o necessário. Nosso time brigou muito. Precisa melhorar, mas pelo menos é um time de pegada, determinação. Expliquei a eles que pra ser campeão precisa sofrer muito."

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Sofrer, no caso do líder da competição, ganhou uma conotação positiva depois da queda de rendimento da equipe nas rodadas derradeiras. "Nós já sabíamos que precisávamos sofrer", disse o meia Diego Souza, abraçando o discurso de Muricy Ramalho.

Saiu a equipe que foi presa fácil para Náutico, Flamengo e Santo André, e entrou o grupo de atletas que lidera as estatísticas defensivas do campeonato, para o bem ou para o mal. "Voltamos a ser uma equipe guerreira, que mostra que não desiste nunca", afirmou o zagueiro Danilo. Pas­­sadas 33 rodadas, o Porco segue na liderança do ranking de desarmes do Nacional. De acordo com o Datafolha, são cerca de 125 roubadas de bola por jogo. A "pegada", no entanto, tem um preço. O Palmeiras continua sendo um dos clubes mais indisciplinados, com média de quase 21 faltas cometidas a cada duelo.

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Em virtude disso, novamente Muricy terá problemas para escalar o time que no domingo encara o Fluminense, no Maracanã. O atacante Ortigoza recebeu o terceiro amarelo e o goleiro Marcos foi expulso diante do Timão.