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Atacante Marcos Aurélio marcou quase ao apagar das luzes e ainda queixou-se de um pênalti no empate do Coxa com o Fogão | Pedro Serápio / Gazeta do Povo
Atacante Marcos Aurélio marcou quase ao apagar das luzes e ainda queixou-se de um pênalti no empate do Coxa com o Fogão| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

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O tabu de cinco anos permanece. Na noite desta quarta-feira, o Coritiba ficou no empate em 2 a 2 com o Botafogo, no Couto Pereira, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe alviverde entrou em campo com um esquema ofensivo e disposta a vencer o Fogão pela primeira vez desde 2004, porém o resultado não veio, seja pela atuação contestada da arbitragem, seja pela jornada não muito inspirada do Verdão.

O primeiro tempo foi praticamente todo do Alvinegro carioca, que jogou como se estivesse no Engenhão. Com espaço e liberdade, os botafoguenses criaram várias chances de gol e saíram na frente com gol de Victor Simões. No segundo tempo, com laterais mais ofensivos no gramado, o Coxa seguiu não se encontrando, mas se não foi na técnica, foi na raça que Bruno Batata empatou a partida.

O tom dramático ganhou novos contornos com um pênalti que o árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden não deu em cima de Marcos Aurélio, em jogada bastante polêmica. As faltas e os cartões amarelos contra os coxas-brancas também irritaram consideravelmente a torcida, que viu o gol de Renato aos 38 minutos do segundo tempo e pensou que mais uma derrota estaria a caminho. Coube a Marcos Aurélio, cinco minutos depois, empatar novamente.

O resultado deixa o Coritiba provisoriamente em 14º na tabela, com 16 pontos, mesma pontuação e uma posição acima do Botafogo. Na próxima rodada, no domingo, às 18h30, o Coxa vai a Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG, enquanto o Fogão recebe o Barueri no Engenhão neste sábado, às 18h30.

Fogão faz o Couto Pereira a sua casa no primeiro tempo

O jogo era em Curitiba, mas até parecia estar acontecendo no Rio de Janeiro. E por qual motivo? O Botafogo deitou e rolou nos 45 minutos iniciais diante do Coritiba, jogando com muito toque de bola, criando chances claras de gol e largando na frente no marcador. Já o Coxa entrou com uma postura ousada, com três dos quatro homens de meio-campo sendo jogadores ofensivos, porém este foi o primeiro de vários erros.

A postura do técnico René Simões previa que o Alviverde pudesse partir para cima desde o início, contudo quem fez isso foi o time carioca. Com liberdade no meio e nas laterais, os comandados de Ney Franco criaram em três minutos três chances de gol, o que já mostrava o que viria a seguir. A melhor (e única) chegada dos donos da casa foi com Rodrigo Heffner, em jogada individual e muito bem parada pelo goleiro Castillo.

Apesar das orientações do treinador à beira do gramado, o Coritiba seguiu inconsistente em praticamente todos os setores do campo e desta vez nem os gritos de incentivo vindos das arquibancadas acordou a equipe. O castigo, mesmo esperado, veio apenas aos 34 minutos. Em cobrança de escanteio, a bola dividida entre Carlinhos Paraíba e Eduardo sobrou para Victor Simões, livre, tocar de cabeça no canto de Vanderlei.

Além de perder o meio-campo para o adversário, o Coxa também errava uma quantidade muito grande de passes. Desta forma só conseguia buscar o empate na base de chutes de longa distância, mas sem acertar o alvo ficava difícil empolgar e mostrar que o empate ainda no primeiro tempo era possível. Entretanto, não foi, e pelo futebol apresentado, preocupava o torcedor.

Alviverde compensa falta de inspiração com vontade na etapa final

Insatisfeito com o espaço e com a omissão dos laterais Rodrigo Heffner e Douglas Silva, o técnico René Simões mexeu e colocou Márcio Gabriel e Rodrigo Crasso na partida. Aumentou a correria e a equipe até ficou mais aguda, mas seguiu com falta de inspiração. Nos contra-ataques, com a mesma fórmula da etapa inicial, o Botafogo chegava com perigo, sobretudo nas faltas cobradas por Juninho.

Os 45 minutos finais apresentaram um lance para cada lado que poderia ter modificado completamente o jogo. O primeiro veio aos quatro, quando Victor Simões recebeu na área, driblou Vanderlei e tocou para o gol. Quase em cima da linha o volante Jailton tirou e salvou o time. O gol desperdiçado pelos cariocas acabou penalizado aos 12, com a jogada feita por Marcos Aurélio, sendo definida por Bruno Batata e o avante não perdoou: 1 a 1 no marcador.

Aos 21 minutos veio a outra jogada decisiva. Marcos Aurélio acabou derrubado na área por Castillo e o Alviverde queria a penalidade máxima, não marcada pelo árbitro. Além deste lance, os vários cartões amarelos distribuídos e as faltas não marcadas ou invertidas foram minando o psicológico do time da casa. O descontrole resultou no gol de Renato, aos 38, depois de cruzamento de Batista.

O Botafogo tentou segurar o jogo, mas nem deu tempo. Cinco minutos após, em bela trama que começou com Leozinho, Bruno Batata ajeitou e rolou para Marcos Aurélio mandar para as redes e empatar. Já nos acréscimos, Carlinhos Paraíba cobrou falta, a bola explodiu na trave e por pouco não finalizou uma jornada que ficou marcada pela falta de inspiração técnica do Verdão, mas contou com muita raça.

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