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Manama, Bahrein - Apesar de estar vivendo o seu pior início de temporada desde 1981, sem somar pontos nas três primeiras etapas do campeonato (Austrália, Malásia e China), a Ferrari não pode ser subestimada. O conselho é do maior campeão da história da Fórmula 1, o ex-piloto alemão Michael Schumacher, que conquistou cinco de seus sete títulos justamente pela equipe italiana, para a qual trabalha agora como consultor.

Schumacher admitiu ontem que a situação da Ferrari na temporada não é boa, mas disse que a equipe não vai desistir tão cedo de sua tentativa de recuperação. Ele, inclusive, espera uma reação já no GP do Bahrein, quarta etapa do campeonato, que será no domingo, quando os dois pilotos da escuderia, o brasileiro Felipe Massa e o finlandês Kimi Raikkonen, tentarão somar os primeiros pontos.

"Não subestimem a Ferrari. Sabemos que a situação não é boa, mas não vamos desistir, a Ferrari nunca fez isso antes", avisou Schumacher. Mas, segundo ele, a reação da equipe italiana na atual temporada será mais difícil por causa das mudanças no regulamento da Fórmula 1, que limitam os testes entre as corridas e a utilização dos túneis de vento. "Antes poderíamos fazer vários testes, mas agora não é mais permitido", lembrou o alemão.

Ele seguiu o discurso corrente na Ferrari, de que a luta pelo título do ano passado atrapalhou o desenvolvimento do carro de 2009. E também disse que o bom desempenho da Brawn GP, que lidera o Mundial de Construtores e o de Pilotos, com o britânico Jenson Button, não se deve apenas ao contestado difusor, que acabou aprovado pelas regras. "O que mais me impressiona é a confiabilidade do carro", disse Schumacher.

Para Schumacher, outro fator que estimula o equilíbrio desta temporada da Fórmula 1 é que não há mais diferenças astronômicas entre as equipes consideradas grandes e as pequenas. "As pequenas já não são tão menores assim, contam com estruturas que não são muito diferentes dos times de ponta", avaliou o alemão, que tem contrato como consultor da Ferrari até o fim do ano – a renovação do compromisso ainda não foi discutida.

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