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O Atlético Paranaense deposita no seu sistema defensivo a esperança de conseguir mais um resultado positivo no Campeonato Brasileiro. No próximo fim de semana, sábado a partir das 18h10 no Estádio Mineirão, o Furacão enfrenta o Cruzeiro e pode chegar a marca de cinco jogos sem sofrer um gol sequer. Para uma zaga amplamente contestada, principalmente em seu poderio aéreo, o feito é bastante considerável.

O técnico Ney Franco exalta a qualidade de toda a equipe, que tem se empenhado na marcação, bem como o conjunto obtido pelo trio Antonio Carlos, Danilo e Rhodolfo. "Isso se deve a entrega e a competência dos atletas dentro de campo. Não apenas dos zagueiros, mas desde o goleiro até os jogadores de ataque. Para ter uma defesa segura precisamos da marcação de toda a equipe e estamos no caminho certo", disse ao site oficial do clube.

O jogo promete alto grau de dificuldade, afinal o Cruzeiro vem de alguns tropeços e ainda nutre expectativa de buscar o título nacional e a vaga na Libertadores, essa muito mais palpável. "O Cruzeiro tem os seus problemas e nós temos os nossos problemas. Sabemos das virtudes deles e também das nossas virtudes. Em um jogo como esse temos que pensar muito na nossa equipe", explicou Ney Franco, deixando claro a preocupação com a postura da sua equipe em detrimento ao que o adversário pode oferecer.

Para manter a boa seqüência de jogos, o Atlético busca a vitória para se consolidar no grupo que busca vaga na Copa Sul-Americana. "Pontuamos nos últimos quatro jogos, com três vitórias e um empate. Então temos que pensar nesse momento bom que estamos vivendo".

Diretor "dá de ombros" a temor gremista

O diretor de futebol do Atlético, Alberto Maculan, disse desconhecer e não entender os motivos que teriam levado o Grêmio a pedir reforço de segurança para o jogo contra o Furacão no próximo dia 31. A notícia foi comentada no Rio Grande do Sul e o pedido seria por um temor como represália ao ocorrido em campo na partida válida pelo primeiro turno, quando Alex Mineiro e Evandro – principalmente o primeiro – deixaram a partida após serem atingidos por jogadores gremistas.

"Fiquei sabendo disso agora. Acho isso totalmente fora de propósito. Aqui (na Arena) nunca precisou disso e eles sabem. O Grêmio já ganhou, perdeu e empatou aqui e nada aconteceu. Temos camarotes para a diretoria e o ônibus para na porta dos vestiários para os jogadores. Se eles estão preocupados, não sei por que. Se isso existe acho que é por um sentimento de culpa pelo que aconteceu naquele jogo", disse em entrevista à Rádio Banda B.

Maculan disse, aliás, que sequer está pensando no Grêmio. "Garanto que não estamos preocupados com isso. Aliás, nem estamos pensando neles, mas sim no Cruzeiro. Depois que passarmos por eles, se Deus quiser com vitória, pensaremos no Grêmio. O que queremos é tirar deles a vaga na Libertadores, que não é impossível".

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