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Ney Franco: "Não pode se criar fantasmas aqui dentro". | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Ney Franco: "Não pode se criar fantasmas aqui dentro".| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

Duas vitórias, cinco empates e 11 derrotas, aproveitamento de 20,4%, a quinta pior campanha como visitante do Brasileiro. Uma das razões para o Coritiba chegar à antepenúltima rodada da competição sob risco de rebaixamento, a performance fora de casa não assusta o técnico Ney Franco para o jogo deste domingo, contra o Cruzeiro. Ele prefere deixar o retrospecto de lado e aposta na conquista de pelo menos um ponto, o suficiente para o Coxa jogar pelo empate contra o Fluminense, no Couto Pereira, na última rodada, para seguir na Série A.

"Mesmo com todo esse retrospecto negativo nosso, não podemos desistir do jogo. Temos é de olhar para o retrospecto do Cruzeiro, que tem problemas em casa. Se a vitória para muitos é impossível, para nós é algo natrual. O campeonato reserva algumas surpresas, e de repente podemos surpreender o Brasil com uma vitória no Mineirão", afirmou o treinador.

O Cruzeiro tem a quarta pior campanha como mandante. Em 18 jogos, a Raposa obteve apenas oito vitórias, com mais três empates e sete derrotas.

De certa forma, o discurso de Ney Franco é uma resposta ao coordenador de futebol João Carlos Vialle. Após a derrota por 4 a 0 para o Santos, o dirigente praticamente jogou a toalha para a partida com a Raposa, além de pedir um time mais retrancado no Mineirão.

"Com o retrospecto que temos fora de casa, teoricamente não iríamos conseguir pontuar no Mineirão" e "Na minha opinião o time poderia entrar mais cauteloso, retrancado. Depois de sentir a partida, ter o domínio, partir nos contra-ataques" foram algumas declarações de Vialle no vestiário da Vila Belmiro.

Ney, contudo, acenou que não irá mudar o estilo de jogo da equipe. Também negou que problemas externos, como a eleição de dezembro, ou dentro do grupo estejam atrapalhando. "Não podemos criar fantasmas. Vim para tirar o clube do rebaixamento, não para fazer política. Não quero participar dessa parte, só do campo", afirmou. "Não tem problema disciplinar dentro do clube. O que está faltando é competência para ganhar as partidas", complementou.

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