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| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

É possível pará-lo

Chicão, anulou Marcos Aurélio no Paratiba da primeira fase.

"Tem de estar em cima dele"

O professor Marcelo (Oliveira) já havia nos falado. Também acompanhamos alguns jogos deles e sabíamos que era um time muito veloz, com o Marcos Aurélio, o Rafinha e o Renatinho. Fui colocado para marcá-lo e foi muito difícil. É um jogador extremamente habilidoso, rápido e inteligente. Isso dificultou bastante, mas procurei marcar em cima, às vezes até fazendo algumas faltas, mas nada desleal. Quando eu tinha fôlego, ia atrás. Quando estava um pouco cansado, trocava com algum companheiro, o Edimar ou o João Paulo. Mas tem de estar em cima dos três, porque se movimentam muito rápido e podem decidir a qualquer instante.

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A importância de Marcos Aurélio para o Coritiba e por que é tão difícil marcá-lo.

Espécie de reserva de luxo no ano passado, o atual camisa 10 coxa-branca se tornou peça-chave no esquema baseado na movimentação de um trio de baixinhos. Quando Marcos Aurélio está em um bom dia, a parceria com Rafinha e Renatinho flui com mais facilidade.

Trocando constantemente de posição com Rafinha, entre o ataque e o setor de armação, saem dele as principais jogadas individuais e chutes a gol, além de cobranças de faltas e pênaltis – apesar de essa última responsabilidade ser o seu calcanhar de Aquiles na temporada.

As duas penalidades máximas desperdiçadas em jogos importantes, aliás, foram a deixa para o técnico Ney Franco demonstrar a confiança que tem no jogador. Depois de Marcos Aurélio parar no goleiro Juninho no clássico com o Paraná, na abertura do ocotognal decisivo, e na trave nos acréscimos da derrota para o Avaí, pela Copa do Brasil, o treinador se apressou a bancá-lo. "O próximo pênalti é ele quem vai bater. Quem conhece a carreira do atleta entende", avisou.

Três jogos se passaram e a bola ainda não foi para a marca da cal. No primeiro, o atacante acusou o baque, não participando muito na vitória sobre o Paranavaí. Contra o Iraty, porém, foi decisivo. Quando o adversário empatou e o Coxa se via ameaçado, foi dele o gol que deu tranquilidade novamente à equipe.

Nos Atletibas, se acostumou a balançar a rede do ex-clube. Marcou um – de pênalti – na vitória por 4 a 2 no Paranaense do ano passado, na Arena. Outro gol deu a vitória por 3 a 2 ao Coxa nos acréscimos do duelo pelo Brasileiro, no Couto Pereira. Já em 2010, empatou o jogo da primeira fase do Paranaense, na Baixada, cobrando falta.

3 jogos fundamentais

O capitão Jéci escolhe as partidas que fizeram do Coritiba o que o time é hoje no Estadual.

Coritiba 2 x 0 Serrano

"O primeiro jogo, contra o Serrano, por causa da confiança que precisávamos."

Vindo de um rebaixamento no Brasileiro e de toda a confusão no último jogo de 2009, o Coritiba via a vitória na estreia como fundamental. Jogando na Vila Capanema, devido à interdição de seu estádio, venceu o Serrano por 2 a 0, gols de Ariel e Rafinha. Foi a primeira de sete vitórias seguidas na arrancada no Paranaense.

Atlético 1 x 1 Coritiba

"O desempenho da equipe no Atletiba foi ótimo."

O clássico da primeira fase é lembrado pelos jogadores alviverdes porque o time dominou completamente o primeiro tempo, mesmo na Arena. Curiosamente, tomou o gol em um dos poucos lances ofensivos do Atlético. O Coxa teve de correr atrás do empate e conseguiu em uma bela cobrança de falta de Marcos Aurélio.

Coritiba 1 x 0 Paraná

"Pela dificuldade imposta e porque tínhamos de confirmar a vantagem."

Os benefícios do supermando quase caíram por terra na primeira rodada do octogonal. Marcos Aurélio chegou a perder um pênalti no início do segundo tempo, mas o gol salvador saiu aos 41 minutos do segundo tempo. Ariel veio do banco para assegurar a suada vitória por 1 a 0.

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