Organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio espera realização em 2021| Foto: STR/JIJI PRESS/AFP
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A pandemia do novo coronavírus já provocou mudanças drásticas em inúmeros eventos esportivos por todo o mundo. Com o maior deles, a Olimpíada de Tóquio-2020, não foi diferente e há exatas três semanas o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o governo do Japão tiveram de adiar os Jogos para 2021.

Nesta terça-feira (14), o Comitê Organizador reforçou que não pensa em um novo adiamento por conta da doença e diz que as novas datas serão cumpridas: 23 de julho a 8 de agosto, para os Jogos Olímpicos, e 24 de agosto a 5 de setembro, para a Paralimpíada.

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"Nós estamos trabalhando em direção a esse novo objetivo. Nós não temos um plano B. Tudo que posso dizer hoje é que a nova data dos Jogos, tanto para as Olimpíadas quanto para as Paralimpíadas, acabou de ser definida. Sobre isso, Tóquio-2020 e todas as partes interessadas estão agora fazendo o maior esforço para a entrega dos Jogos no próximo ano", afirmou o porta-voz Masa Takaya em conversa com jornalistas por teleconferência.

No último domingo, o jornal alemão Die Welt questionou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, sobre a possibilidade de um novo adiamento de Tóquio-2020. Apesar de não ter respondido a questão diretamente, o dirigente admitiu que tanto a organização japonesa quanto Shinzo Abe, primeiro ministro do país, indicaram que "não poderiam gerir um novo adiamento para além do próximo verão (no hemisfério norte)".

Outra preocupação da organização de Tóquio-2020 é com relação ao impacto financeiro causado pelo adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021. Porém, até o momento, nenhum membro do Comitê Organizador ou mesmo do COI estipulou o prejuízo causado pela decisão. "Isso é impossível de dizer por enquanto. Não é muito fácil estimar o valor exato dos custos adicionais das Olimpíadas causados pelo adiamento", disse Masa Takaya.

Os Jogos Olímpicos reúnem cerca de 11 mil atletas olímpicos e 4.400 paralímpicos, além das comissões técnicas e dirigentes de mais de 200 países. Há ainda para o Comitê Organizador questões a resolver como as viagens canceladas, as mudanças de reservas em hotéis, como encher estádios e ginásios de torcedores, entre outras coisas.

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