O sul-africano Oscar Pistorius não conseguiu se classificar para a final dos 400 metros rasos nos Jogos Olímpicos de Londres. Ele ficou na oitava e última posição de sua bateria, neste domingo (5), com o tempo de 46s54. A bateria dele foi vencida por Kirani James, de Granada, com 44s59.
Após a chegada, Pistorius foi alvo de reverência de James. O granadino pediu e ganhou o nome e o número de inscrição do sul-africano, que perdeu as duas pernas quando criança e compete com duas próteses de fibra de carbono.
O "Blade Runner", como é conhecido, é o primeiro atleta paralímpico a disputar os Jogos Olímpicos em condições de igualdade com os concorrentes. Ele havia passado para as semifinais com o segundo tempo de sua bateria nas Eliminatórias.
"Ele faz muito bem para o esporte. Irei emoldurar o número e o nome dele como lembrança de ter corrido com ele", disse Kirani James após a disputa.
Pistorius revelou que o ciclo olímpico que se iniciará após estes Jogos Olímpicos e terminará no Rio de Janeiro, em 2016, será o último dele, que tem 26 anos. "Agradeço a todos que me vieram ver competir, amigos, família. Eu me sinto abençoado pela companhia desses competidores. Agora vou trabalhar forte que 2016 serã minha última Olimpíada", afirmou o sul-africano.
Classificaram para a decisão, que será realizada na segunda-feira os seguintes atletas: Lalonde Gordon (TRI - 44s58), Kirani James (GRA - 44s59), Chris Brown (BAH - 44s67), Luguelin Santos (RDO -44s78), Kevin Borlee (BEL - 44s84), Demetrius Pinder (BAH - 44s94), Steven Solomon (AUS - 44s97) e Jonathan Borlee (BEL - 44s99).
- Usain Bolt vence bateria e está na final dos 100 metros rasos
- Brasileira fica em oitavo lugar na bateria e está fora dos 400 metros com barreiras
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro