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Rafinha espera fazer a diferença mais uma vez e levar o Tricolor à vitória neste sábado | Valterci Santos / Agência Gazeta do Povo
Rafinha espera fazer a diferença mais uma vez e levar o Tricolor à vitória neste sábado| Foto: Valterci Santos / Agência Gazeta do Povo

Neste sábado, às 16h10, diante do São Caetano, no Anacleto Campanella, o Paraná Clube começa a disputar a sua Copa do Mundo. Serão sete jogos decisivos até o fim da temporada e, somente com um aproveitamento praticamente perfeito, será possível sonhar com o retorno à elite no ano que vem. Ou seja, a Copa particular pode começar e terminar no mesmo dia, em caso de fracasso.No 10.º posto, com 42 pontos, o Tricolor está 11 atrás do Atlético-GO, último time do G4. Ainda assim, a matemática deixa uma brecha para o sonho do torcedor. A chance é mínima, mas existe.

"É muito difícil, somos realistas. Mas, enquanto o campeonato não terminar, tudo pode acontecer. Cada jogo é uma decisão de Copa do Mundo. Só a vitória interessa", disse o técnico Roberto Cavalo. "A gente ainda tem uma ponta, uma faísca de chance. Então temos de sonhar alto", concordou o goleiro Zé Carlos.

"A possibilidade do Paraná é de 0,2%. Seria muito difícil e dependeria de muitos resultados. Eu nem coloco no site para não enganar a torcida. O Fluminense tem mais chance de escapar do rebaixamento na Primeira Divisão do que o Paraná tem de voltar à Série A", garantiu o matemático Tristão Garcia, do site Infobola. "A lógica diz que não vai dar, mas a única maneira de acontecer é acreditando, assim como quando você joga em uma loteria", emendou.

Além de derrotar o Azulão, o Tricolor precisaria vencer o ABC, o Duque de Caxias, o Bragantino, o Campinense, o Vila Nova e o Fortaleza para alcançar 63 pontos e acenar com 56% de perspectiva para subir. Se empatar uma dessas partidas o número cai para 19% - e despenca para 3% com outro tropeço. Por outro lado, o risco de descenso, que já foi alto, não assusta mais: 1%.

Com conhecimento de causa de que o improvável pode, sim, acontecer, Roberto Cavalo quer fazer valer sua experiência na "Batalha dos Aflitos" como um fator de motivação para seus atletas. "Naquele jogo, com quatro jogadores a mais e dois pênaltis a favor, perdemos para o Grêmio. É uma prova de que tudo pode acontecer no futebol", lembrou.

"Quem não quer fazer história em um clube? Nós temos essa oportunidade. Temos de brigar e tentar conseguir as vitórias. Só encarando como uma Copa para chegarmos ao nosso objetivo", completou o meia e capitão Rafinha.

SÃO CAETANO x PARANÁ CLUBE - 24/10/2009, às 16h10

Local: Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul-SP.

Transmissão: Premiere FC; Lance a Lance - Gazeta do Povo On-Line.

Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (PE).

Auxiliares: Aílton Farias da Lima (SE) e Ivaney Alves de Lima (SE).

São Caetano - Luiz; Gérson, Marcelo Batatais, Anderson Marques e Bruno Recife; Jairo, Diogo Orlando, Xuxa e Éverton Ribeiro; Cascata e Washington. Técnico: Antônio Carlos Zago.

Paraná - Zé Carlos; Luís Henrique, Leandro e Montoya; Murilo, Luiz Camargo, João Paulo, Rafinha, Davi e Fabinho; Marcelo Toscano. Técnico: Roberto Cavalo.

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