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Presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, no jogo contra o FC Cascavel na última quinta-feira (30)
Presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, no jogo contra o FC Cascavel na última quinta-feira (30)| Foto: Albari Rosa / Foto Digital / Gazeta do Povo

O Paraná deve oficializar a parceria com um grupo de investidores estrangeiros em fevereiro. A diretoria se reuniu com os empresários, sendo dois russos e um português, durante esta sexta-feira (31), para acertar os detalhes finais. Os nomes deles ainda não foram revelados.

De acordo com apuração da Gazeta do Povo/Tribuna do Paraná, o contrato firmado será de dez anos. O aporte financeiro ficará entre R$ 14 milhões a R$ 23,7 milhões por temporada ou 3 a 5 milhões de euros, na cotação atual, de acordo com avaliação dos gestores.

TABELA: Veja os próximos jogos do Paranaense e a classificação

A empresa que controlará o departamento de futebol paranista foi criada e registrada durante essa semana. Esse foi o passo final para que os investidores chegassem, de helicóptero, na sede da Kennedy, para a reunião final. As conversas acontecem desde o dia 20 de dezembro do ano passado, quando as partes foram apresentadas pela empresa I9 Football. O executivo de futebol, Felipe Ximenes, ex-Coritiba, tem sido o intermediário e ficará com a responsabilidade de gerir o departamento.

O atual mandatário do futebol, Alex Brasil, deve continuar no clube até para auxiliar na transição e passará a ser o gerente de futebol. Leonardo Oliveira não tomará mais decisões sobre os rumos futebolísticos e segue apenas como interventor judicial por conta o Ato Trabalhista, renovado neste mês por mais um ano, com salário mensais de R$ 12,5 mil.

A contrapartida dos investidores, contudo, ainda não está clara. Fala-se nos bastidores que o retorno do investimento viria somente em vendas de jogadores. Há uma expectativa de que parte dos recursos seja aplicado nas categorias de base. O suporte financeiro, até por toda a burocracia para a legalização da holding, tende a ser colocado apenas próximo da disputa da Série B. Nesse começo de ano, o Tricolor tem os recursos da cota do Paranaense e Copa do Brasil, além da segunda parcela da venda do Jhonny Lucas, em março.

Vale lembrar que o investimento feito pelo grupo terá o desconto de 20% justamente do Ato. Atualmente, o clube deve salários de novembro, dezembro, 13º salário e férias aos remanescentes do elenco e a funcionários. O mês de janeiro vence no quinto dia útil de fevereiro.

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A dívida do Paraná, de acordo com o balanço financeiro de 2018, ultrapassa os R$ 130 milhões, com passivos cíveis (R$ 40 milhões), fiscais (R$ 34 milhões) e trabalhistas (R$ 26 milhões), entre outros débitos. O balanço de 2019, com atualização dos números, tem que ser publicado até abril.

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