Marcos, Matheus Costa, Richard e Pastana comemorando o acesso,.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Paraná Clube conquistou o tão sonhado acesso à Série A em 2017, após uma década na Segunda Divisão.Entretanto, a façanha parece ter selado uma “maldição do acesso” para jogadores e comissão, visto que a maioria apresenta um 2018 muito abaixo do ano anterior.

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Foram selecionados 12 jogadores, que formavam a base do time, dois nomes da comissão técnica e um diretor do Tricolor em 2017 para analisar seus desempenhos neste ano. Confira como está a temporada das principais figuras que garantiram o retorno do clube à elite nacional.

MATEMÁTICA Brasileirão: contas para título, Libertadores e rebaixamento

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TABELA: Confira a classificação atualizada e os jogos do Brasileirão

Richard

 

O goleiro foi um dos principais responsáveis pelo acesso, fazendo defesas que em muitas partidas garantiram os três pontos para o Paraná. Começou 2018 com uma lesão na mão e chegou a perder a titularidade no Brasileirão para Thiago Rodrigues, que vinha em ótima fase. Aos poucos, retomou sua posição debaixo das traves e continua com boas atuações, sendo um dos únicos jogadores poupados de críticas pela torcida na Série A.

Cristovam

 

Titular absoluto na lateral direita em 2017, Cristovam logo foi negociado com Suwon Bluewings, da Coreia do Sul. Chegou como titular e jogou nas cinco primeiras partidas da equipe, incluindo a Liga dos Campeões da Ásia. No entanto, foi perdendo espaço ao longo do ano e fez sua última partida pelo Bluewings no dia 2 de maio. Em julho, foi emprestado ao Bucheon FC 1995, time da segunda divisão da Coreia. Fez sete partidas pela equipe, chegando a marcar dois gols, mas não atua desde o dia 9 de setembro.

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Eduardo Brock

 

Apesar de ter conquistado o acesso com o Paraná, Brock acertou com o Goiás ainda em dezembro de 2017 e permaneceu na Série B para 2018. Após 27 partidas pelo Esmeraldino, em junho foi emprestado ao Ceará. No Vozão, reencontrou o técnico Lisca, que teve rápida e tempestuosa passagem pelo Tricolor no ano passado, mas amarga a reserva. Desde 20 de junho, quando a negociação foi firmada, atuou apenas em sete dos 26 jogos disputados até agora.

Iago Maidana

 

Um dos poucos que apresentaram melhoras em 2018. Emprestado pelo São Paulo durante a disputa da Segundona, o zagueiro retornou ao Tricolor paulista para ser novamente emprestado ainda no começo desse ano, dessa vez para o Atlético-MG. O zagueiro ficou na reserva boa parte da temporada, mas tornou-se titular do final do primeiro turno até agora e tem sido uma peça fundamental do sistema defensivo do Galo.

Igor

 
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O lateral esquerdo é um dos poucos remanescentes da campanha do acesso. Porém, perdeu espaço no início da temporada, ora pra Mansur, ora para Rayan, ora para algum lateral improvisado na posição (como o Alemão ou o Júnior, ambos laterais-direitos). Com a má fase de Mansur, Igor vem retomando a titularidade. Das últimas 20 partidas do Paraná na Série A, o lateral jogou em 14.

Vinicius Kiss

 

O volante oscilou bons e maus momentos no Tricolor em 2017, mas sempre era opção para o meio de campo da equipe. Após o acesso, foi para o São Caetano para disputar o Paulistão e então acertou com o Coritiba para a Série B desse ano. Disputou 18 jogos com a camisa alviverde, chegando até a ser improvisado nas laterais, mas agora tem pouco espaço com o técnico Argel Fucks.

Leandro Vilela

 

Prata da casa, o jovem volante foi titular da equipe em boa parte da campanha do acesso. No entanto, após uma lesão em outubro de 2017, retornou 40 dias depois e terminou a temporada já em baixa, distante das suas principais atuações. Agora, tem dificuldades em se firmar como titular na equipe, disputando posição com outros jogadores (Jhony, Jhonny Lucas, Torito González e Alex Santana). No último jogo, a derrota diante do Flamengo, por exemplo, o jogador entrou apenas no segundo tempo.

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Gabriel Dias

 

Outro volante, Gabriel Dias estava emprestado ao Paraná pelo Palmeiras. O jogador foi fundamental, participando de 31 dos 38 jogos que levaram o Tricolor à Primeira Divisão. Foi contratado pelo Inter para a temporada 2018, mas no Colorado quase não tem espaço. Disputou sete jogos no Brasileirão, sendo o último na 25.ª rodada, na derrota para a Chapecoense.

Renatinho

 

Principal articulador do meio campo paranista, o jogador protagonizou uma novela sobre a sua renovação. Clubes do exterior foram especulados e o Botafogo acabou acertando com o camisa 10, o que pegou a diretoria de surpresa na ocasião. Na equipe carioca, Renatinho é reserva e entrou em campo em apenas 11 oportunidades no Brasileirão.

João Pedro

 
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Outro meia que hoje está no Botafogo. João Pedro foi emprestado pelo Atlético em julho de 2017, chegando na 11.ª rodada da Série B. Até o final da competição, jogou 22 vezes, sendo um dos responsáveis pelo setor de criação. Esse ano, retornou ao Furacão e foi um dos principais jogadores na campanha que garantiu o título Paranaense. No entanto, não continuou na equipe e foi novamente emprestado, dessa vez para o alvinegro carioca. No Botafogo o meia quase não é utilizado, tendo menos oportunidades que Renatinho, por exemplo.

Robson

 

Após o ótimo desempenho, sendo vice-artilheiro do time na Série B com sete gols, o atacante acertou com o Bangkok United, da Tailândia, por dois anos. Com a camisa da equipe tailandesa vive uma boa fase. Disputou 31 jogos da Thai League (Liga nacional da Tailândia) e marcou 14 gols e mais cinco assistências, ficando de fora em apenas três oportunidades.

Alemão

 

Assim que chegou, assumiu a titularidade no ataque do Paraná. Próximo ao fim da competição, teve uma queda de desempenho e passou a ficar no banco, mas foi dele o chute que gerou o gol contra do CRB, que acabou decretando o acesso da equipe, na penúltima rodada. Após o bom ano, o atleta chegou a se oferecer para jogar no Santos. No entanto, foi emprestado para o Busan Ipark, da Coreia do Sul, e em julho, foi emprestado ao CSA. No time alagoano, foram 12 partidas e nenhum gol marcado. O atacante foi dispensado do clube após a derrota para a Ponte Preta por se desentender com o técnico Marcelo Cabo.

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Matheus Costa

 

Matheus Costa assumiu o Paraná após a saída surpresa de Lisca, que aconteceu no mesmo dia em que o time jogaria com o Flamengo, pelas quartas de final da Primeira Liga. Além da semifinal da Primeira Liga,quando foi derrotado pelo Atlético-MG, Costa comandou a equipe a partir da 23.ª rodada até o final da Série B. Mesmo conquistando o acesso, o Paraná não queria continuar com o técnico e fez a proposta para que ele desse continuidade no trabalho como auxiliar. Sem acerto, Costa deixou o clube e depois de três meses assumiu o Joinville. Na equipe catarinense foram dez jogos, com três vitórias, um empate e seis derrotas. Com o baixo desempenho, especialmente na Série C (uma vitória e quatro derrotas), Costa foi demitido do clube. Agora, está no Coritiba, como auxiliar técnico. Foi chamado por Tcheco, quando o ex-jogador assumiu o comando técnico no Alto da Glória, com o intuito de repetir a dupla que conquistou o acesso em 2017.

Tcheco

 

Tcheco foi auxiliar técnico do clube na Série B. Trocou o Paraná pelo Coritiba ao fim da temporada, e realiza o mesmo trabalho no Couto Pereira. No entanto, chegou a ser oficializado como técnico do Coxa, após a saída de Eduardo Baptista. Na ocasião, o presidente Samir Namur chegou a garantir Tcheco como o comandante até o final da temporada. Com um baixo desempenho, foram duas vitórias, um empate e quatro derrotas (33,3%),Tcheco deu lugar a Argel Fucks.

 
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Rodrigo Pastana

Pastana foi executivo de futebol do Tricolor de novembro de 2016 até setembro de 2018. O dirigente foi o principal responsável pela montagem do grupo que conquistou o acesso no último ano. Com a desmontagem do elenco após a conquista em 2017, Pastana ficou responsável pela missão de reestruturar a equipe no retorno à elite do Brasileirão. Tentando repetir a mesma fórmula, de contratar bastante jogadores por empréstimo e gastando pouco com salários e transações, o executivo falhou e, mesmo com uma folha salarial três vezes maior - além de 35 contratações em nove meses - não resistiu à pressão da péssima campanha e foi desligado do clube no dia 15 de setembro.

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