Na contramão da moda dos veteranos, puxada por Petkovic (37 anos) no Flamengo, que fez o Santos redescobrir Giovanni (37); o São Paulo, Marcelinho Paraíba (34), e colocou Roberto Carlos (36) no Corinthians e Sávio (35) no Avaí, o Paraná aposta em atletas bem mais jovens para 2010. Um dos poucos remanescentes da temporada passada, o zagueiro Luís Henrique, que completa 31 anos no dia 29, é o mais velho do elenco.
Mesmo os jogadores indicados pelo técnico Marcelo Oliveira para tornar o time mais experiente, podem ser considerados rodados, porém não possuem uma idade tão avançada. "Quando cheguei, identifiquei essa média baixa. Agregamos o (goleiro) Juninho (28 anos, com passagens por Vitória, Cruzeiro, Santa Cruz, América-MG, América-RN, Atlético-MG e Juventude). O (zagueiro) Irineu (26) também tem um pouco mais de experiência. Já passou por Cruzeiro, Flamengo, Portugal e Turquia. O (lateral-esquerdo) Guaru (28, ex-Coritiba) da mesma forma", citou o treinador.
Em sua primeira entrevista após o início da pré-temporada, concedida ontem, no Ninho da Gralha, Oliveira repetiu algumas vezes que não está no clube para ver problemas e, sim, encontrar soluções. Nessa linha de pensamento, apontou as vantagens de uma equipe sem veteranos: "A experiência é importante. Mas um time jovem tem seus aspectos positivos: pode ser determinado, veloz e que se entrega muito."
Característica particularmente importante no início do ano, enquanto todos os times não estão no melhor da forma física. "O tempo é muito curto, acho até que desumano. Apenas duas semanas para fazer o trabalho físico, técnico, tático e entrosar o pessoal que está chegando. Mas é o que temos e precisamos nos apegar na determinação deles. Já com a esperança de fazer um grande jogo na estreia (contra o Rio Branco, dia 17, na Vila Capanema)", afirmou o técnico, se dizendo preparado para as cobranças, por mais prematuras que sejam.
Os primeiros trabalhos táticos serão realizados neste fim de semana. "Minha convicção tática é um time que marque muito e chegue bastante na frente com o máximo de jogadores possível", disse Oliveira. A tendência é o esquema 352, frequente no Paraná nos últimos anos. "A formação numérica depende da característica dos melhores jogadores. Sei que esse esquema tem sido mais utilizado aqui e temos laterais que saem bem e se encaixam nele. Mas não é definitivo. Primeiro vamos ver a situação física dos atletas e aí começar a montar a equipe", adiantou.
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