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O volante Agenor comemora o segundo gol tricolor na Vila Capanema. Lance deu tranquilidade ao time de Wágner Velloso | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
O volante Agenor comemora o segundo gol tricolor na Vila Capanema. Lance deu tranquilidade ao time de Wágner Velloso| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Tricolor quase complica partida fácil

Foram 18 minutos de tensão. Tempo em que o Tricolor viu o Paranavaí empatar, ainda no primeiro tempo, e teve de se virar para não complicar uma partida que parecia fácil. Exceto por esse período, o Paraná não teve nenhum problema para chegar à vitória.

Com 49 segundos de partida, o time do técnico Wágner Velloso já poderia ter balançado a rede. Fabinho fez bom cruzamento pela esquerda, mas Lenílson e Araújo não aproveitaram. Comandando as ações desde então, os donos da casa conseguiram abrir o placar aos 16 minutos – graças à esperteza do meia Bruninho. Ele roubou a bola na linha de fundo e tocou para Lenílson bater de primeira, cruzado, anotando o seu sexto gol no Estadual. Logo em seguida, veio o susto. Elvis, livre na área, empatou.

Preocupação que durou até os 38 minutos, quando Agenor pôs o Tricolor novamente na dianteira, de cabeça, após escanteio batido por Araújo.

Na segunda etapa, bastava administrar. Missão que o Tricolor executou bem. Ainda mais depois que Lenílson aumentou em cobrança de pênalti sofrido por Agenor, aos 9 minutos: 3 a 1. A partir daí, poucas chances de ambas as partes. Na prática, quase 40 minutos de espera pelo apito final. (AP)

Paraná 3 x 1 Paranavaí - Agora sim, o Paraná tem a independência que desejava. Ao vencer o Paranavaí por 3 a 1, ontem à noite, na Vila Capanema, o Tricolor volta a depender apenas de si próprio para seguir em busca do título estadual.

A equipe do técnico Wágner Velloso soube aproveitar o empate entre Coritiba e J. Malucelli (0 a 0), no domingo, resultado que "segurou" as duas equipes na tabela. Com os três pontos conquistados, o Paraná igualou os sete do Jotinha (fica atrás, em 4º lugar, pelo critério de desempate) e está somente a um ponto da dupla Atletiba.

Dessa forma poderá decidir seu destino na competição no "cara a cara". Primeiro, com o Coxa, no sábado, às 19h, no Couto Pereira. No fim de semana seguinte, enfrentará o Furacão, na Baixada. E, se tudo correr como o planejado na Vila, o confronto decisivo com o Jota será na última rodada do campeonato – antes recebe o Iraty.

Um dos melhores em campo, o meia Bruninho exaltou a chance de poder lutar com as próprias forças pelo caneco. "Era o que a gente queria, não precisar ficar torcendo por tropeços dos adversários. O time foi bem, faltou apenas um pouco mais de concentração nas finalizações. Estamos na briga", disse.

E foi essa a expressão mais ouvida no Durival Britto. "Estamos na briga", repetiu o também meia Lenílson. Grande destaque da partida, com dois gols, e principal referência do Tricolor, ele estará de fora do clássico no sábado, por ter recebido o terceiro cartão amarelo.

No início da etapa final, Lenílson foi cobrar do árbitro Edivaldo Elias da Silva a aplicação de um cartão para o adversário. Porém, acabou ele amarelado. "Ele disse que eu estava reclamando muito. Estou triste, chateado, pois vou ficar de fora. Mas está tranqüilo, o importante foi a nossa vitória."

Ontem mesmo, já foi lamentada a perda. "O Lenílson segura a bola, cadencia o jogo, com certeza será uma ausência muito grande. Mas temos jogadores à altura para substituí-lo", comentou o volante Agenor.

Éverton e Gedeon são as opções caso Velloso queira manter o esquema com dois meias e somente o atacante Wellington Silva. Se ele preferir mais um atacante na equipe (como aconteceu diante do Nacional, no empate em 0 a 0), Wando e Clênio devem brigar pela vaga.

O que ninguém tem dúvida é que será um confronto complicado diante do Alviverde. "Será uma partida mesmo muito difícil, precisamos descansar e nos preparar muito bem. Mas é um jogo-chave, se quisermos ser campeões vamos ter de vencer", disse Agenor.

Em virtude de ter de fazer os dois clássicos longe de seu torcedor, o Paraná é visto por alguns como "zebra", equipe que está "correndo por fora". Status que não incomoda aos jogadores. "Deixa falar, para gente é até bom. Sabemos do nosso potencial e vamos com tudo nessas quatro decisões que faltam", diz Lenílson.

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Em Curitiba

Paraná

Rodolfo; João Paulo, Leandro e Luís Henrique; Araújo, Edimar, Agenor (Hernani), Lenílson, Bruninho (Wando) e Fabinho; Wellington Silva (Clênio)

Técnico: Wágner Velloso

Paranavaí

Danilo; João Renato, Marcão e João Marcelo; Danilo Alves, Duda (Rodrigo Silva), Róger, Élvis, Gilvan e Yohei (Joseph); Laércio

Técnico: Flávio Mendes

Estádio: Vila Capanema. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva. Gols: Lenílson (P), aos 16/1º, Elvis (ACP), aos 20/1º, e Agenor (P), aos 38/1º; Lenílson (P), aos 9/2º. Amarelos: Leandro e Lenílson (P); João Renato, João Marcelo, Duda, Roger e Elvis (ACP). Renda: R$ 58.835,00. Público pagante: 4.036 (4.401 total)

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