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Série já vendeu mais de 4 milhões | Divulgação/Redoctone
Série já vendeu mais de 4 milhões| Foto: Divulgação/Redoctone

Governo Lula admite que irá bancar torneio

Rio - Depois de o governo federal bancar mais da metade da conta do Pan, o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., admitiu ontem abrir os cofres novamente para viabilizar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Logo após participar do seminário promovido pelo comitê de candidatura, criado pela CBF, Silva informou que o dinheiro público vai financiar uma série de obras na "área de infra-estrutura e de serviços públicos" para o Mundial.

"Competirá ao governo federal, junto com Estados e municípios, sobretudo, investimentos nestas áreas. Estou falando de transporte, portos, aeroportos, comunicação e segurança pública. Tarefas estas típicas do Estado’’, afirmou o ministro, que é o maior pagador do Pan, que será em julho no Rio.

O ministro não informou uma estimativa de orçamento para obras governamentais caso a Fifa escolha o Brasil, em novembro, para sediar o Mundial. Na Alemanha, só o gasto com estradas foi de 4 bilhões de euros, o dobro do preço dos estádios.

No seminário de ontem 19 Estados enviaram representantes. Mas só entre 10 e 12 receberão jogos do Mundial.

Nem dois, nem três. Sob o risco de ser eliminado da candidatura a sub-sede da Copa do Mundo de 2014, o estado do Paraná irá indicar apenas um estádio para receber os jogos do Mundial.

A possibilidade que vinha sendo levada em consideração pelo governo estadual, de indicar mais de uma praça esportiva para ganhar mais tempo na decisão do local definitivo dos jogos do mundial no Paraná caiu por terra ontem.

No Seminário sobre a Copa do Mundo de 2014, promovido no Rio de Janeiro pelo Comitê de Candidatura para esclarecer as dúvidas dos estados candidatos, a resposta para a questão teria sido a de que, se for indicado mais de um estádio, o estado estaria automaticamente fora da disputa.

"Eu perguntei e a resposta que tive foi de que a indicação de dois estádios equivalerá a perder a candidatura", afirmou o presidente da Paraná Esporte, Ricardo Gomyde.

O prazo para o governo estadual entregar o caderno de encargos à CBF é dia 31. Até lá já terá de ter decidido em qual das três praças esportivas serão os jogos: Pinheirão e Arena, em Curitiba, ou o Estádio do Café, em Londrina. O primeiro posicionamento do governador Roberto Requião foi dado no dia 9 de abril, quando indicou o projeto do estádio então planejado pelo presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura.

"É óbvio que Curitiba será a sub-sede. Então restam o Pinheirão e a Arena. A primeira escolha foi o Pinheirão, e para mudar isso terão de ser observados critérios técnicos. Não podemos obedecer paixões clubísticas e nem políticas", disse Gomyde.

"É preciso que se indique um local ou estádio que atenda às exigências da Fifa em relação a acomodação de público, de mídia e das equipes, além das questões no entorno como segurança, estacionamento e acessos, conforme consta no Caderno de Encargos da Fifa", afirmou Rui Rodrigues, coordenador do Comitê.

"O governador Roberto Requião indicou o estádio Pinheirão para o mando dos jogos da Copa no Paraná com base nas informações técnicas do caderno de encargos da FIFA", acrescentou o secretário de Turismo do Paraná, Celso Caron. "Não podemos utilizar o jeitinho brasileiro e adaptar achando que a Fifa não vai perceber esse ou aquele detalhe", completa Gomyde.

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