Paranaense Serginho Laus doma “pororoca chinesa” e quer o Alasca

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Dono do recorde mundial graças a uma paixão, o surfista paranaense Serginho Laus conseguiu mais uma conquista através das pororocas mundo afora. No fim do ano passado o atleta surfou a "pororoca chinesa", o "Dragão", como é conhecida por lá. Diante de 500 mil pessoas, Laus dominou a onda de maré por 20 km, marca que, embora maior do que os 11,8 km da pororoca amazônica (a qual colocou o surfista no Guiness Book), não valeu recorde. Nada que atrapalhe a alegria do paranaense, que já está de olho nos desafios deste ano.

"Eles nos olhavam apreensivos lá. Deviam pensar 'ou esses caras vão se matar', ou 'vão dar espetáculo'. A gente, com 10 anos de experiência, conseguiu domar o Dragão e dar um grande espetáculo", disse Serginho Laus, em entrevista ao Globo Esporte. Para quem não conhece, a pororoca é uma onda criada com o encontro entre o rio e o mar. Quando a maré está baixando e a água do mar está voltando, uma onda se forma, a onda de maré.

"Todo o surfista está em busca de uma onda perfeita. Nunca se soube antes que teríamos isso no meio da Amazônia, em um rio. É inacreditável", comentou Laus, que desde a sua primeira aventura, surfando as ondas geladas do Oceano Pacífico, no Chile, não parou mais. Para este ano, o surfista paranaense quer voltar a surfar em palcos conhecidos, como a Amazônia e a China, mas também espera explorar as águas do Alasca.

"(A vida) tem que ser feita de desafio. É a nossa motivação. Hoje a minha vida não faria sentido sem desafios", completou Laus.