Está terminando o prazo que o técnico Carlos Alberto Parreira deu aos dirigentes sul-africano sobre o convite que recebeu para dirigir a seleção anfitriã da Copa de 2010. E, na festa em que foi homenageado pela CBF, nesta quarta, no Rio, Parreira não escondeu a preocupação por ainda não ter conseguido chegar a uma conclusão.
- Eu não dei qualquer garantia a eles. Apenas assinei um compromisso de negociação. E eles começaram a espalhar pelo país que eu acertei, mandaram a imprensa ao Brasil para reportagens. Não decidi nada - disse o treinador.
Parreira está numa encruzilhada: quer aceitar, pois adora trabalhar e adora mais ainda Copa do Mundo. Mas, para isso, teria de se mudar para a África do Sul por quatro anos, um sacrifício que sua família reluta em aceitar.
- Não é uma decisão fácil nesse sentido, já que não somos mais tão jovens - comenta o treinador.
Parreira deve ir à África do Sul na próxima semana para comunicar sua decisão, e negociar a possibilidade de não ter de ir ao país anfitrião agora - ele seria o treinador, mas iria em definitivo para a África do Sul mais perto do Mundial.
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