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A entrega do Volkswagen Touareg a Lothar Matthäus, ontem à tarde, na Arena, não significou apenas que o treinador rubro-negro terá à disposição uma máquina invejável para rodar pelas ruas de Curitiba. Marcou o início de uma segunda etapa dentro do relacionamento entre o Atlético e o alemão que, graças ao nome forte no cenário internacional, vem trazendo benefícios extra-campo consideráveis para o clube.

A primeira colheita dos frutos originados da contratação de Matthäus foi imediata. Assim que a negociação foi concluída, no final de janeiro, o Furacão foi manchete nos quatro cantos do mundo. Segundo especialistas, uma exposição de mídia muito superior, por exemplo, de quando foi campeão brasileiro em 2001. Agora, quase um mês depois, o Rubro-Negro se beneficia da parceria informal do técnico com a montadora alemã e, aproveitando a oportunidade, pretende trazer a marca para ser um de seus patrocinadores.

"Estamos iniciando as conversações para que a Volkswagen se alie ao Atlético", revelou Mauro Holzmann, diretor de marketing do clube.

Segundo Holzmann, a empresa chegou através de Matthäus, mas a partir daí conheceu a estrutura do Rubro-Negro e se interessou.

"Eles vieram nos visitar e resolveram conhecer nossos projetos", completou. Porém, pelo menos por enquanto, tudo não passa de interesse mútuo.

Matthäus e Volkswagen "namoram" desde os tempos que o ex-craque atuava pelo Bayern de Munique. De mudança para o Brasil, o treinador procurou a empresa, escolheu dois carros e acertou a cessão (o outro é um Golf, para a mulher Marijana), sem custo nenhum, enquanto estiver no país.

Para Paulo Kakinoff, diretor de vendas e marketing da Volks no Brasil, um bom negócio para ambas as partes. "O Matthäus tem uma marca de longevidade, atuou em cinco Copas do Mundo, e esse é um conceito nosso também. Estamos felizes que ele use nossos produtos", disse.

Apaixonado por carros – e por velocidade –, o técnico não escondeu a alegria em virtude do "brinquedo novo". Sorriu para os fotógrafos com a chave na mão, e logo entrou no carro para testar os comandos do painel.

"Gosto muito de dirigir, principalmente dirigir rápido, mas antes de tudo penso na segurança", disse o treinador.

Concluído o evento de entrega, Matthäus se apressou em passar para a fase de testes na rua, e foi dirigindo até o CT do Caju, acompanhado do intérprete Klaus Junginger, que foi obrigado a apagar o cigarro. E comprovou que gosta de dirigir em alta velocidade.

Lembrando o compatriota Michael Schumacher, o técnico do Furacão não deu muita bola para os vários radares que separam a Arena do CT. Contudo, pelo menos num ponto da lei de trânsito os atleticanos não precisam ficar preocupados. Matthäus tem autorização do Detran para guiar normalmente por Curitiba.

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