Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, o presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Júlio Militão Góes da Silva, confirmou que está aberto o inquérito que julga o pedido de impeachment do presidente Giovani Gionédis.

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"O inquérito está aberto, foi aberto quando o Evangelino registrou a carta no dia 11 de outubro. Não tinha como eu pegar esse documento e colocar na gaveta", explicou Militão.

O dirigente afirmou que mostrou as razões do ex-presidente Evangelino da Costa Neves para Giovani Gionédis. Evangelino acusa Gionédis de falsificação da sua assinatura no documento que pedia o afastamento para a eleição de 2005. "O Gionédis pediu provas da acusação e agora vamos juntar todos os documentos. Quando tivermos tudo vamos convocar uma assembléia geral", afirmou.

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Militão tranqüilizou a torcida, afirmando que esse processo não vai interferir no rendimento do Coritiba nos gramados. "O pedido de impeachment não será julgado antes do fim desse campeonato (Série B), porque o estatuto do clube não permite uma assembléia geral com menos de 40 dias", esclareceu.

Por fim, Militão afirmou que o Conselho Deliberativo agirá rapidamente. "Faremos o mais ágil o possível, para dar uma resposta a coletividade do Coritiba", definiu.

Na segunda-feira deve ser nomeado um perito para analisar a assinatura de Evangelino da Costa Neves no documento onde ele alega que houve a adulteração.

Vão participar da assembléia geral os sócios do Coritiba, que estão em dia com o clube e tem mais de um ano de vinculo. Militão chegou a afirmar que muitas pessoas pediram para ele engavetar o processo de impeachment, mas ele disse que não tinha como fazer isso.

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