Ausências
O zagueiro Manoel e o atacante Guerrón faltaram à reapresentação do elenco do Atlético, ontem, no CT do Caju. Ambos alegaram problemas particulares para aumentar as férias. A situação do defensor lembra a de 2011, quando se recusou a voltar aos treinos, insatisfeito com o salário pediu até para ser negociado. Desta vez, promete voltar às atividades ainda hoje. Já o equatoriano, que em dezembro chegou a demonstrar vontade de defender o São Paulo, não tem previsão de retorno.
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A administração do Atlético será dividida. Presidente do clube, Mario Celso Petraglia atuará quase que exclusivamente na conclusão da Arena da Baixada para a Copa de 2014. O dia a dia do clube ficará a cargo de Dagoberto dos Santos, que tocará todos os outros departamentos, inclusive o de futebol.
Em menos de duas semanas na função, o novo diretor-geral já incorporou a expressão "minha gestão" nas entrevistas. Nada que incomode Petraglia. Pelo contrário. É o desejo do presidente que o clube tenha um comando diário e ativo, que não precise ficar concentrado em suas mãos.
Assim, terá tempo para tratar de assuntos estratégicos, como o estádio onde o Furacão mandará os jogos enquanto a Arena estiver sendo reformada.
A confiança em Santos, aliás, não é de hoje. Os dois se conhecem há mais de dez anos, desde quando conviviam entre reuniões do Clube dos 13, entidade da qual o diretor era secretário-executivo. "Vejo no Petraglia uma figura de visionário, que consegue transformar visão em ação. Esse foi um dos motivos que me trouxeram ao Atlético", disse ele, em entrevista coletiva, rasgando elogios ao novo chefe.
O outro motivo para aceitar o convite está na liberdade que terá para implantar um modelo de gestão a seu gosto. O mote é profissionalizar todos os departamentos, inclusive separando os setores de futebol profissional e de formação. "Queremos mostrar para todo o segmento do futebol de que é possível fazer mais do que cair na mesmice de paradigmas ultrapassados", ressaltou.
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