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Rivais na Argentina, Javier Toledo (esq.) e Ariel Nahuelpan se tornaram amigos, mas estão novamente em lados opostos no clássico Atletiba | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo e Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Rivais na Argentina, Javier Toledo (esq.) e Ariel Nahuelpan se tornaram amigos, mas estão novamente em lados opostos no clássico Atletiba| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo e Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

"É um jogo que vai parar a cidade de Curitiba". Marcos Aurélio sabe do que está falando. Ama­­nhã, não tem eleição, trânsito ou vacina: é só Atletiba nas conversas da cidade. E a tarefa dos gols estará nos pés de duas du­­plas, duas "parejas", por assim dizer. As duas maiores escolas do futebol do mundo, Brasil e Argentina, estarão no ataque do clássico, às 15h50, no Couto Pereira.

Em Mataderos, Buenos Aires, está o Nueva Chicago, clube de origem de Ariel Nahuel­­pan. Pertinho dali, em Maipú, está o Chacarita Jrs., equipe que Javier Toledo defendia no início da carreira. A rivalidade entre os dois cl­­u­­bes é parecida com o Atle­­tiba. Chicago tem o verde nas co­­­­res; Chacarita, vermelho e preto. E ambos estarão no clássico paranaense, no comando de ataque.

"Ultimamente estava ga­­nhando o Chacarita, porém, na história quem ganha mais é o Chicago", conta um saudoso Ariel, que tem estrela em Atle­­tibas: já fez três gols em seis duelos. Para Toledo, será a primeira vez. "São jogos distintos, mo­­mentos distintos", desconversa o atleticano.

Rivais em campo, amigos fora dele. "Pepe" – como é chamado Javier – e o gringo do Coxa são parceiros. "Sempre nos falamos, é uma boa pessoa. Nosso representante é o mesmo. É um hermano, como dizem vocês", diz Ariel. "Nos conhecemos da Argentina, agora estamos nos relacionando. Não existe duelo particular", emenda Toledo.

A parceria de Ariel é mesmo com Marcos Aurélio. O "Bai­­xi­­nho", como ele diz, é só elogios para o gringo. "O entrosamento é muito bom. Eu venho passando alguns macetes de movimentação para ele", fala o atacante, que também avalia a dupla atleticana: "Ariel e Javier são parecidos, já o Bruno gosta mais de sair da área".

Bruno é Bruno Mineiro. Ape­­lido que no Atlético é sobrenome de linhagem. O outro mineiro, Alex, reaparecerá no banco de reservas amanhã, após um longo período machucado. Ex­­periente, ele tem aproveitado o "tempo livre" para aconselhar os atuais titulares da linha de frente rubro-negra. "É jogo decisivo, com poucas chances de gol. Aparece, tem de fazer".

Marcos Aurélio é outro especialista em Atletiba. Já defendeu o Furacão – "Fui muito bem tratado lá, existe respeito" –, mas só jogou o clássico pelo Alvi­­verde. E decidiu os dois últimos. "Espero que isso se repita".

Bruno passou em branco na primeira fase e ainda ficou em tratamento a semana toda, mas deve jogar. "Estamos todos na torcida por ele. O Bruno é um personagem muito importante do nosso time", elogia Toledo, autor de três gols e quatro assistências no octogonal decisivo do Estadual.

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