O atacante paraguaio Salvador Cabañas, que foi baleado na cabeça na semana passada e se recupera de recente cirurgia, não se encontra em condições de dar declarações à polícia sobre o episódio. No entanto, os médicos que cuidam do jogador garantem que a notícia não é um sinal de retrocesso no processo de recuperação do jogador.
O cirurgião Ernesto Martínez assegurou nesta terça-feira (2) que Cabañas, de 29 anos, estava em condições de receber os peritos que investigam o ataque sofrido por ele, porém algumas horas depois, os especialistas da Procuradoria de Justiça da Cidade do México, ao chegarem ao hospital, desistiram de encontrar o paraguaio e cancelaram o interrogatório.
O doutor Alfonso Díaz, chefe do departamento médico do América do México, fez questão de reforçar que a desistência dos policiais não é um sinal de retrocesso para Cabanãs. Eles levaram em consideração às declarações de Ernesto Martínez, que disse que o atacante não se lembra do que aconteceu e que, por isso, não precisaria passar por um estresse desnecessário.
O corpo médico que cuida de Cabañas comemora a evolução no quadro do paciente, que já fala e se alimenta sem sonda. No entanto, alerta que o jogador ainda corre perigo, porque há risco de infecção, já que a bala continua alojada no cérebro.
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