Pratas da casa lamentam alterações no futsal tricolor

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Sem a ajuda da Associação Amigos do Futsal, que trocou o Paraná pelo Coritiba, o futsal tricolor, rebaixado para a Série Prata neste ano, vai deixar de participar de competições adultas. A saída encontrada pelo clube para manter viva a modalidade foi integrar o salão à base do futebol de campo. Medida tratada com um misto de lamento e otimismo por atletas revelados nas quadras paranistas.

O meia-atacante Luisinho, que atuou 14 de seus 21 anos no futsal, ficou decepcionado. Ele só trocou o salão pelo campo aos 18 anos. "Torcia para que as categorias adultas ficassem, pois eu joguei até o Sub-20. Fico triste de perdermos estas categorias, mas espero que dê certo o novo papel", afirmou o jogador, uma das revelações da equipe principal nesta temporada.

Representante de outra geração, mas com mesmo início de carreira, o também meia Lúcio Flávio defende que o clube deveria manter tanto as categorias de base quanto a de profissionais da quadra. "Tem de ter as duas frentes. O futebol de salão foi sempre importante na revelação. Espero que o clube gerencie isso muito bem e o futsal vire realmente uma porta para se aproveitar no time de cima", opinou ele, que iniciou no mundo da bola pela AABB, passando pelo futsal paranista e chegando aos gramados. Caminho que ele espera ver novos talentos percorrerem na sede da Avenida Kennedy.

Mesma expectativa ostentada por Rodrigo Batata, ex-jogador de Coritiba, J. Malucelli e Paraná e exemplo de que a quadra tem potencial para fonte de mão de obra para os gramados. "O Paraná tinha perdido um pouco a referência em revelar pelo futsal. Este ano voltou a ter. Das quadras que surgirão as novas revelações do clube", apostou Batata.