Apesar do elevado investimento na reestruturação técnica e de ter sido a equipe que mais quilômetros percorreu na pré-temporada (4.993,7), a Ferrari, do espanhol Fernando Alonso e do brasileiro Felipe Massa, não deverá começar o campeonato, no próximo dia 18, em Melbourne, pensando em lutar pelo pódio. Foi o que disse ontem, depois do último dia de testes, em Barcelona, seu diretor técnico, o inglês Pat Fry.
E em oposição ao pessimismo da escuderia italiana, a Mercedes, dos alemães Nico Rosberg e Michael Schumacher, que como a Ferrari mudou bastante a equipe, pode pensar alto este ano. "A Red Bull será competitiva, a McLaren mostrou ter um bom carro e nós não estamos longe", afirmou Ross Brawn, diretor geral do time alemão.
Os carros voltarão à pista apenas no próximo dia 16, no primeiro treino livre do GP da Austrália, no circuito Albert Park. Mas foram apenas 12 dias de treinos desde o início, no dia 7 de fevereiro, em Jerez de la Frontera, na Espanha. "Cada piloto, por exemplo, tem direito a apenas 6 dias de testes. É muito pouco", disse Alonso, com razão.
Este ano as equipes concordaram com outra série de treino coletivo, antes de começar a fase europeia do Mundial, em Mugello, na Itália, de 1.º a 3 de maio. Até lá, a favorita Red Bull deve se manter à frente com a nova versão de seu RB8-Renault. A aerodinâmica do carro é bastante distinta da anterior e da usada pelos concorrentes. Embora tenha treinando pouco no Circuito da Catalunha ainda é a escuderia de referência na Fórmula 1. Não há quem não veja Vettel e Webber como os principais candidatos à vitória no começodo campeonato, mesmo não dispondo mais da enorme vantagem técnica do ano passado. A boa notícia para os fãs da competição, baseado nos testes, é a possibilidade de haver luta pelas vitórias.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast