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Em uma iniciativa rara no futebol, o Paraná divulgou, nesta segunda-feira, uma lista com a indicação de a qual empresa ou clube cada um de seus jogadores pertence. Mas da mesma forma que causou surpresa ao ser publicada no site oficial do Tricolor, a relação saiu do ar quase sem deixar vestígio, por determinação do presidente Aquilino Romani.

Por volta das 10 horas da manhã, a partir do título "Transparência Paranista", posicionado com destaque no site oficial, era possível acessar a relação. Em poucas linhas, o clube vangloriava-se da iniciativa de abertura da divisão de direitos dos 30 jogadores de seus elenco profissional. Logo abaixo, uma lista simples, com o nome de cada atleta e a quem ele é vinculado.

No começo da tarde, contudo, a notícia sumiu do site. Nem mesmo com uma busca no Google era possível recuperar a nota, pois não havia a opção para link em cache (dispositivo de acesso rápido). A assessoria de imprensa do clube informou não saber de quem teria partido a determinação para a retirada. Disse, apenas, que a inclusão atendeu a pedido do vice-presidente Aramis Tissot.

Na sexta-feira, o dirigente havia dito à Gazeta do Povo que essa relação seria incluída no site. Era uma resposta a reportagem publicada no dia anterior, pelo jornal, apontando o caminho de algumas contratações do clube, a partir de contatos antigos reativados pelo dirigente -- uma solução à necessidade de montar um time inteiro rapidamente, sem o suporte da antiga parceira L.A. Sports.

No fim da tarde, Romani confirmou à Gazeta ter ordenado a retirada da matéria. Segundo ele, a lista estava mal formulada e sua postagem deveria ter passado pela presidência. Além disso, diz ele, a revelação de nome de empresário e clubes proprietários poderia facilitar o ataque de outros times aos destaques do Tricolor. "Somos transparentes aqui dentro, mas também não precisa chegar a tanto. Nenhuma empresa expõe seus dados dessa maneira", argumentou o dirigente, deixando em aberto a possibilidade de resgatar a lista futuramente.

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