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Se para os jogadores já estava difícil explicar, quem dirá para o presidente do Paraná, José Carlos de Miranda, falar sobre os possíveis motivos que fizeram o time ser goleado pelo São Paulo por 6 a 0 no Morumbi. O dirigente procurou não achar culpados do lado paranista, e procurou tecer elogios ao time são-paulino.

"Uma goleada como essa era totalmente inesperada. Achávamos que poderíamos colher um bom resultado, mas no decorrer do jogo, após o primeiro gol, a equipe desmontou. Devemos lembrar a superioridade do São Paulo, que tem um belo time e não é líder por acaso. Foi uma derrota humilhante, méritos do São Paulo, mas temos que colocar esse jogo no passado e pensar no próximo compromisso", assegurou Miranda.

Na insistência por "culpados" o dirigente quase escorrega e atira contra o próprio pé. "Poderíamos dizer que estamos sem quatro titulares na zaga, mas para isso teríamos admitir que o plantel não é bom, o que não vamos admitir. Vamos dar a volta e pensar para frente, não vamos ficar choramingando por uma derrota", minimizou.

Aproveitando a oportunidade, Miranda ainda alfinetou setores da oposição no Paraná, em uma clara demonstração que a aproximação das eleições, previstas para dezembro, está causando ebulição no clube. "Parece que pessoas, inclusive próximas a nós, ficam felizes com a nossa desgraça. Não vou citar nomes, mas vamos dar a volta por cima. O que posso dizer é que são pessoas que a todo tempo tentam minar nosso trabalho. Acho que eles têm que se unir e montar uma chapa para nos enfrentar".

A tendência, segundo o presidente, é que as eleições contem "de três a quatro" chapas. "Não vamos abandonar o clube. Nós pretendemos continuar com essa mesma diretoria, apenas com a mudança de posições", finalizou.

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