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Torcedores paranistas tentam empurrar o time fazendo coreografia nas arquibancadas | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Torcedores paranistas tentam empurrar o time fazendo coreografia nas arquibancadas| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo
  • Até bandeira gigante teve na Vila Capanema para dar uma força ao time, que não respondeu à altura
  • Apesar do espaço reduzido, os atleticanos fizeram festa no estádio do rival
  • Gerônimo, Chico e Alan Bahia agradecem o apoio dos rubro-negros após o importante triunfo no clássico

Mesmo com os incidentes ocorridos no estádio do Coritiba, pela última rodada do Brasileiro 2009, no dia 6 de dezembro, não houve uma mudança na postura do policiamento no clássico de ontem. O procedimento foi o mesmo dos outros jogos envolvendo duas equipes da capital. Apesar disso, antes da partida não ocorreram grandes tumultos ou confrontos.

Segundo o Major Ota, responsável pelo policiamento no jogo da Vila Capanema, o pensamento da polícia é fazer o possível para evitar o confronto entre torcidas adversárias. "No Couto Pereira foi um caso atípico, pois foi uma briga entre eles mesmos. Não se espera que o torcedor vá agredir os atletas da sua própria equipe", justificou.

De acordo com Ota, entre os 200 policiais recrutados para a partida entre Paraná e Atlético, 127 estavam dentro do estádio, enquanto 73 trabalhavam nas imediações do Durival Britto. "Com o sistema de cadastro a ser implantado, devem diminuir sensivelmente os problemas envolvendo torcidas", apostou o major, citando uma novidade que surgiu após a confusão no campo coxa-branca. Uma lei mu­­nicipal foi sancionada este ano sobre o tema e o Ministério do Esporte anunciou, na última sexta-feira, que os estádios curitibanos serão os primeiros aparelhados com o sistema de identificação do público.

Ocorrências

Antes da partida, foram registradas duas ações violentas provocadas pelas torcidas. Em São José dos Pinhais, cerca de 70 torcedores do Tricolor praticaram atos de vandalismo no centro da cidade por volta das 15 horas. No tumulto, na região da rua Barão do Serro Azul, próxima ao Ginásio Ney Braga, até um tijolo foi arremessado contra um carro da Guarda Municipal. Oito pessoas foram levadas para a delegacia por causa da confusão.

O outro incidente envolveu as duas torcidas, às 14h45, na esquina entre as ruas João Negrão e Sete de Setembro, nas imediações da Vila Capanema. Nem autoridades nem as testemunhas presentes conseguiram afirmar a quantidade de pessoas envolvidas na confusão, que durou poucos minutos até a chegada do policiamento.

Segundo a atendente do posto de gasolina que fica no local, Jéssica Cristina, paus, pedras e rojões foram utilizados no confronto. "É a primeira vez que eu vi isso em um ano e três meses que eu trabalho aqui. Todo mundo que estava na rua correu para o posto, até mesmo alguns dos torcedores. É perigoso, vai que dá um tiro?", indagou.

Após a partida, segundo a Polícia Militar, até às 20h30 não havia novas ocorrências de tumultos gerados na volta do público para a casa.

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