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Atualizado em 17/02/2006, às 00h21O caso dos "Bruxos do Apito" do futebol paranaense pode sofrer uma reviravolta nos próximos dias. O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Bortolo Escorssim, concedeu uma entrevista coletiva e disse que o caso ainda não foi arquivado.

O "fato novo" anunciado é um CD com a gravação de algumas declarações de um jogador do Beltrão, além de uma conversa entre o ex-árbitro e presidente do Sindicato dos Árbitros do Paraná, Amorety Carlos da Cruz e o ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Fernando Luiz Homann.

Na gravação, Holmann afirma, segundo Escorssim, que ele sabia da existência dos "bruxos". "Ele deu o depoimento afirmando que não sabia de nada perante o júri, mas de acordo com as suas declarações nesta fita a coisa é bem diferente", afirmou o presidente do TJD em entrevista à Rádio Clube. Além disso, as acusações podem recair sobre o presidente da FPF, Onaireves Moura. "Na gravação fala-se também sobre compra de resultados e manipulação dos jogos, que teriam o conhecimento do presidente Moura".

Todos os citados na gravação serão chamados novamente para depor no TJD, mas o ex-presidente da Comissão de Arbitragem já avisou que não vai comparecer e, segundo Escorssim, já entrou com um pedido de hábeas corpus.

As investigações agora contarão com o acompanhamento da Procuradoria de Investigação Criminal (PIC) que vai fazer a perícia do CD para comprovar sua autenticidade. "Se for comprovado que não há montagem, no mínimo os acusados podem ser enquadrados no crime de perjúrio (mentir sobre juramento)", concluiu.

STJD

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou nesta quinta-feira os principais acusados do "Caso Bruxo". Seis "bruxos" foram eliminados do futebol paranaense.

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