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O PSol de Curitiba não apoiará nenhum dos candidatos que avançaram ao segundo turno – Gustavo Fruet (PDT) e Ratinho Junior (PSC). A decisão do diretório municipal foi oficializada na noite de terça-feira (16).

De acordo com o ex-candidato a prefeito de Curitiba Bruno Meirinho, presidente do diretório municipal da legenda, os dois concorrentes representam a elite política da cidade e – independentemente de quem vencer a eleição – não haverá mudanças na capital.

Meirinho ressaltou que a posição do PSol não será de neutralidade e sim de oposição ao próximo prefeito. "O estabelecimento de aliança para o segundo turno representaria a perda da independência e da coerência do PSol", afirmou o ex-candidato.

Apesar da posição, a legenda não fará campanha pelo voto nulo. "Respeitamos a posição dos eleitores sobre a escolha no segundo turno", disse Meirinho.

O candidato do PSol ficou na quinta colocação em Curitiba. Meirinho conquistou 8.878, o que representou 0,91% dos votos válidos.

Além do PSol, o PSTU – do ex-candidato Avanílson Araújo – também decidiu não fazer alianças para o segundo turno na capital paranaense.

Nota do partido

O PSol divulgou nota sobre a decisão da terça-feira. "Reconhecemos e saudamos o recado que Curitiba deu nas urnas ao deixar o candidato à reeleição fora do 2º turno. Isso sinaliza que a cidade deseja mudança e expressou sua indignação no voto. Neste 2º turno, o PSOL não tem ilusões em Ratinho Jr. ou em Gustavo Fruet e não incentivamos adesões aos candidatos porque a elite política curitibana está se reorganizando em torno de ambos. Respeitamos a posição do eleitor e permaneceremos na oposição", diz a nota da legenda.

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