As eleições do Coritiba não tiveram fim na segunda-feira, quando Giovane Gionédis venceu Tico Fontoura por 67 a 66, para presidência do Coritiba. A chapa de oposição, alegando o descumprimento do artigo133 do estatuto do clube, entrou com um recurso de impugnação da eleição, nesta quinta-feira, no Conselho Administrativo do Coritiba.
O recurso foi aceito pelo Conselho e a eleição tem grande chance de ser anulada. De acordo com a chapa de oposição, nove votos da Diretoria Executiva não poderiam ser computados, pois os dirigentes deveriam estar afastados para a eleição, segundo o estatuto do Coritiba. O que não ocorreu na eleição de segunda-feira.
"Buscamos a vitória, os nossos argumentos e fatos nos garantem isso. A mesa administrativa vai julgar a questão e se não entenderem que a vitória é minha será declarada a nulidade da eleição. Se isso acontecer, será convocada uma outra eleição", explicou Tico Fontoura.
Fontoura afirmou que o presidente Giovane Gionédis o procurou nesta quinta-feira para tentar uma composição. "Eu acho muito difícil isso acontecer. As divergências são muito grandes, tanto da forma como enxergamos o futuro do Coritiba quanto de diferenças de temperamentos", esclareceu o candidato da oposição, que completou "não podemos abrir mão dos nossos direitos, foi uma vitória legítima nas urnas".
O candidato afirmou que vai se reunir com outros membros da chapa, nesta sexta-feira, para discutir os desdobramentos da campanha.
"A eleição não terminou ainda. Sei que isso não é bom para o clube, mas a minha preocupação é proporcional ao tamanho do problema criado por eles (situação). Tenho uma centena de pessoas que confiaram em mim e me apoiaram nessa eleição", desabafou Fontoura.
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