O ciclista norte-americano Lance Armstrong não poderá disputar a Volta de Gila, prova de cinco dias que começa nesta quarta-feira no estado do Novo México, e seria sua primeira competição depois de fraturar a clavícula durante uma competição na Espanha no mês passado. Ele ficou de fora por causa de um veto da União Ciclista Internacional (UCI), que proíbe a participação de ciclistas de alto nível em provas de alcance apenas nacional, que teriam um nível técnico inferior.

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"Estou desapontado por não poder correr", disse Armstrong em sua página do Twitter, site de microblogs. "É uma grande corrida americana e espero que todos apoiem o evento." Armstrong voltou neste ano às pistas, e pretendia usar a prova como preparação para a Volta da Itália, de 9 a 31 de maio.

"Nós e a UCI estamos tentando promover o ciclismo, mas essa decisão não ajuda em nada e nos deixa com um gosto amargo na boca", afirmou o diretor da prova norte-americana, Jack Brennan, sem dar maiores detalhes sobre a decisão da entidade máxima do ciclismo. A informação foi confirmada pela Astana, equipe defendida por Armstrong, e por diretores da USA Cycling, entidade que rege o esporte no país.

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A recuperação de Armstrong foi surpreendente: após a lesão, a expectativa era de que ele levasse até quatro meses para se recuperar, o que o impediria de disputar não só a Volta da Itália como a Volta da França, que venceu entre 1999 e 2005 e era sua prioridade para a temporada de retorno.

Sem ele, uma das principais atrações da Volta de Gila será Floyd Landis, o americano que venceu a Volta da França em 2006 e foi considerado o herdeiro de Armstrong, mas acabou pego no antidoping e acabou perdendo o título para o espanhol Oscar Pereiro. Ele cumpriu dois anos de suspensão e está voltando aos poucos às competições.