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De acordo com Ricardo Pinto, o time que sabe usar as jogadas áreas tem meio caminho andado para se dar bem na Série B | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
De acordo com Ricardo Pinto, o time que sabe usar as jogadas áreas tem meio caminho andado para se dar bem na Série B| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Tricolores

Teste

O Paraná realizou um jogo-treino no sábado contra o Atlético, no CT do Caju. Depois de abrir dois gols de vantagem, o Tricolor perdeu por 3 a 2. Léo marcou para o time paranista, enquanto Jenison, Gabriel Pimba e Heverton balançaram as redes para o Furacão. O técnico Ricardo Pinto ainda não pôde contar com todos os reforços acertados para a disputa da Série B.

De saída

O lateral-direito Paulo Henrique não participou do jogo-treino. Ele está de saída do clube e vai disputar o Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras, onde deve permanecer até o fim do ano.

Jogadores mais experientes e altos. Estes foram os pré-requisitos principais pedidos pelo técnico do Paraná, Ricardo Pinto, no momento da escolha de reforços para a disputa da Série B. A experiência será útil para administrar a pressão durante o longo cam­­peonato, principalmente depois do rebaixamento no Esta­dual. Já os jogadores de estatura elevada são para ser usados nos lances de bola parada.

Neste ano, o Tricolor marcou apenas três gols de cabeça após cobranças de faltas ou escanteios. Os outros gols de bola parada saíram de pênalti (4) ou faltas diretas (3). "A bola parada hoje é praticamente 50% do jogo. Se você tem um bom batedor e jogadores altos, dá para viver só desses lances. É uma cartada na manga que pode nos ajudar muito", destaca o meia-atacante Kerlon, um dos baixinhos do elenco, com apenas 1,67 m.

Se o ataque não tem aproveitado muito o recurso, os adversários sa­­bem como fazer a retaguarda paranista sofrer. As bolas alçadas têm sido fatais para o Paraná. Dos 44 gols que o time sofreu em 2011 – somando-se Paranaense e Copa do Brasil –, 14 ocorreram depois de cruzamentos na área. "Temos que poder usar esse benefício a nosso favor. Então, quantos mais jogadores altos vierem, melhor", opina o zagueiro Luciano Castán. A média de altura do time que encerrou o Estadual não passava de 1,80 m.

Para o Nacional, o Paraná trouxe do Oeste o zagueiro Cris: 31 anos e 1,92 m. Ou seja, o perfil que agrada a Ricardo Pinto. Além dele, pela altura, se destacam entre os novos jogadores o goleiro Zé Carlos (1,85 m), o zagueiro Amarildo (1,84 m) e o volante Cambará (1,85 m). Esse último ainda não treina com o grupo, mas deve se apresentar hoje ao clube após se desligar do Operário.

A expectativa é de que a presença dos "gigantes" possa ajudar a con­quis­tar vitórias na Segundona, co­­meçando no próximo sábado, diante do Ituiutaba, em Varginha. "A Série B é muito competitiva e isso [estatura] pode ajudar, desde que a gente saiba usar bem a altura dos novos jogadores", diz o capitão do time, o volante Luiz Camargo. "Não há duvida de que a estatura pode ser um diferencial. [A Série B] é um campeonato mais pegado, onde temos que explorar todos os recursos", emenda Ricardo Pinto, esperando que a aposta nos mais altos possa le­var o Paraná de novo à Primeira Divisão.

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