• Carregando...
 | Priscila Forone/Gazeta do Povo
| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

"Hoje eu tenho 85 anos e 56 deles foram dedicados ao Coritiba. Tentei discipular meu único filho homem, o Sérgio, para ele ser jogador. Sempre vestia nele o uniforme do Coxa, até que fez 13 anos e virou atleticano por influência de um amigo, uma das minhas filhas, a Edeluz, também. Então fiz uma promessa: ‘vou fazer o maior número de coxas que eu conseguir’. Meus 13 netos são alviverdes, incluindo os dois filhos do Sérgio. Eu e meu filho trabalhamos juntos há anos, na mesma loja, mas nunca brigamos por causa de futebol. A gente mais se diverte com tudo isso."

Camira Bonat Schier, 85 anos, comerciante.

"Em casa meu pai e meu irmão eram atleticanos, então sempre tinha aquela provocação. Como eles eram minoria, eu os defendia e acabei por torcer pelo Atlético. Nunca fui muito com a cara do Coritiba. Casei com um Coxa e meus quatro filhos homens também são alviverdes, não consegui converter ninguém. Os meninos vão em caravana para os jogos, mais de 20 pessoas entre tios, irmãos, primos. Quando tem Atletiba eu saio de casa e volto ligeiro quando o Atlético ganha. Só que eles escondem minha camiseta e bandeiras. Ainda sou minoria."

Edeluz Schier Ehalt, 62 anos, empresária.

* * * * *

Envie depoimentos, fotos e vídeos sobre como curtir a rivalidade do Atletiba sem violência para arquibancada@gazetadopovo.com.br.

O material selecionado será publicado no site da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]