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Depois de muita polêmica, Rodrigo Pessoa confirmou nesta sexta-feira, em nota oficial divulgada à imprensa, que participará do Pan do Rio. O cavaleiro, que não estava de acordo com a forma de seleção dos representantes pela Confederação Brasileira de Hipismo, resolveu voltar atrás e aceitar o convite.

- Pensei muito e, desde o inicio de toda essa polêmica, meu único pedido foi poder contar com um time forte. Ao contrário do que muitos disseram, nunca quis condicionar a minha participação ao cavaleiro A ou B, apenas gostaria que o compromisso de todos fosse com a busca pela medalha de ouro e não somente com a vaga olímpica. Para ganhar a vaga, podemos chegar em 3º ou 4º lugar, dependendo da colocação dos Estados Unidos que já estão nas Olimpíadas. Eu não me contento com isso! Quero chegar ao Rio em condições de lutar pelo ouro. Podemos perder, mas precisamos ter a chance de dar mais esta vitória ao povo brasileiro dentro de casa - diz Rodrigo.

O cavaleiro brasileiro, que perdeu no mês passado o seu principal cavalo, o Oasis, busca agora preparar o Rufus para participar do Pan do Rio. Segundo ele, o Rufus está em ótima fase.

- O Rufus vinha apresentando mais qualidade. A única dúvida, no início, era a da experiência e dos resultados obtidos com o Oasis em 2006. Mas o Rufus obteve boas classificações em Wellington e venceu o Grande Prêmio da Bélgica. Ele tem nove anos, gostaria de ter um pouco mais de tempo com ele. Mas o Baloubet venceu a primeira Copa do Mundo com nove anos.

Por enquanto, três nomes já estão certos na equipe do Pan: Rodrigo Pessoa, Bernardo Alves e César Almeida. A Confederação Brasileira de Hipismo nomeou Lúcia Maria Santa Cruz como chefe de equipe para escolher os outros conjuntos que vão ao Pan. Para Rodrigo, os três nomes já confirmados são fortes.

- Com o Bernardo, o Cesinha e eu, acho que a equipe já está forte. O Cesinha teve um desempenho excelente durante todo o processo seletivo. Tive a oportunidade de ver seus percursos por vídeo, e ele mostrou que está em ótima forma com o Singular Joter. Ele venceu a seletiva, foi campeão brasileiro e ainda ficou dentro do índice, fez o dever de casa e para mim será um orgulho disputar o Pan do Rio ao lado dele - elogia.

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