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Vídeo | Reprodução RPC TV
Vídeo| Foto: Reprodução RPC TV

Almanaque

O Vasco segue sem saber o que é derrotar o Atlético na Arena pelo Brasileiro. Ontem os dois se encontraram pela sétima vez no novo estádio rubro-negro e o Furacão alcançou sua sexta vitória. O único empate foi registrado em 2003, por 2 a 2. Pela Copa Sul-Americana, a situação é diferente. Os times duelaram na Baixada neste ano e os vascaínos ganharam por 4 a 2.

Só mesmo no futebol para em um "confronto aéreo", um jogador de 1,66 m levar a melhor sobre o adversário 30 centímetros mais alto. Descontada a imperícia do goleiro Sílvio Luiz (que ainda tinha o auxílio das mãos), e acrescentada a persistência de Ferreira, na disputa vencida de cabeça pelo colombiano aos 43 minutos do segundo tempo o Atlético garantiu a vitória sobre o Vasco.

O resultado de 1 a 0, ontem à tarde, na Arena, manteve os 100% de aproveitamento do Furacão de Ney Franco dentro de Curitiba. Mais três pontos que, somados aos outros três conquistados sobre o Botafogo, na última quarta-feira, enfim garantiram um pouco de estabilidade na Baixada.

Com 41 pontos, o Rubro-Negro fechou a rodada em décimo lugar, empatado com o Figueirense que fica com a nona posição em virtude de ter mais gols marcados (47 contra 42) – ambos na zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Até então, mesmo em campanha de recuperação o time vinha oscilando na tabela.

Após vencer Atlético-MG, Palmeiras, Paraná e Botafogo, o Furacão teve contra o Vasco seu jogo mais complicado. Defendendo quase sempre com 10 jogadores atrás da linha da bola, os cruz-maltinos não permitiam a criação de jogadas. Restaram os lançamentos vindos dos zagueiros, que não davam em nada.

Um primeiro tempo muito marcado, por ambas as equipes, bem definido na sinceridade do técnico dos cariocas. "Não vi jogo de futebol. Só teve disputa física", disse Celso Roth. Para a etapa final, pouca coisa mudou, com o panorama sendo alterado somente nos 15 minutos finais.

Ney Franco tirou o lateral-direito Roberto e o zagueiro Danilo, colocando em campo o atacante Pedro Oldoni, para aproveitar as bolas aéreas, e o meia Ramon – desmanchando assim o esquema 3–5–2. Porém, o 1,90m de Oldoni serviu apenas para preocupar a zaga adversária, pois foi na cabeça do baixinho Ferreira que tudo se decidiu. Michel cruzou e o colombiano marcou de cabeça o gol da vitória.

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O craqueValenciaFôlego interminável, foi perfeito na marcação, roubando a bola e entregando com categoria.

O bondeSílvio LuizCom um 1,96 m de altura e auxílio das mãos perdeu no alto para Ferreira, 30 centímetros a menos.

O guerreiroFerreiraMuito marcado, não desistiu em nenhum momento. Persistência premiada com o gol.

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