Michael Schumacher (primeiro plano) na disputa com Button: tri ao lado de Vettel| Foto: Jason Lee/Reuters

Pequim - O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, disse ontem que sua decisão de tentar voltar à Fórmula 1 este ano, no lugar do lesionado Felipe Massa, foi "emocional e não racional". Massa sofreu uma grave lesão na cabeça durante o treino classificatório para o Grande Prêmio da Hungria, em julho, e perdeu o restante da temporada, deixando em aberto sua vaga na equipe Ferrari. Schumacher, que se aposentou no fim de 2006, acabou sem poder ocupar a vaga do brasileiro devido a uma lesão no pescoço sofrida durante acidente de moto no começo do ano.

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Schumacher disse que considerou os prós e contras de voltar ao esporte após uma conversa com o chefe da Ferrari, Luca Di Montezemolo. "Na reunião com ele (Montezemolo), eu olhei todos os pontos, em particular que era o Felipe, que é como um irmão para mim. Parte do motivo pelo qual me aposentei foi para dar o carro a ele porque ele merecia ficar na equipe com um carro de ponta", disse o alemão em entrevista no Estádio Ninho de Pássaro, onde participou da Corrida dos Campeões. "Então, levando em conta que era ele, sofrendo por causa do acidente, foi muito fácil me convencer."

Na pista montada no Ninho de Pássaro, Schumacher e outro alemão, Sebastian Vettel, conquistaram o tricampeonato da Corrida dos Campeões, disputada em um espécie de kart fechado. Na final, eles bateram a dupla da Grã-Bretanha, formada pelo atual campeão da F-1, Jenson Button, e o tricampeão do WTCC, Andy Priaulx.

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