A falta de apoio ‘concreto’ de conselheiros é a principal justificativa de Domingos Moro para desistir de concorrer à presidência do Coritiba na segunda-feira (21). O advogado esperava contar com o apoio de pelo menos 80 dos 120 conselheiros, que definirão o futuro do clube. Segundo ele, esse apoio não veio, e, por isso, já admite não concorrer contra o atual presidente Jair Cirino. "Não é a minha vontade desistir. O problema é que estou me sentindo um maestro sem orquestra. Ou seja: Eu preciso de apoio para tocar o projeto de mudança no Coritiba, mas parece que não é o que os conselheiros desejam", afirmou, em entrevista à Gazeta do Povo.

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Pela contagem que fez, Moro acredita que tem hoje de 10% a 15% de apoio dos 120 conselheiros aptos a votar. Números que não animam o advogado. "É pouco, muito pouco. Eu não vou colocar nariz de palhaço e dar a cara pra bater se os conselheiros apóiam a atual diretoria. Todos sabem que sou oposição, pois hoje o clube não tem um maestro", reclama.

Apesar da quase certa desistência, Moro não descarta uma ‘virada de mesa’ de última hora da oposição. "É fácil, pois a gente pode juntar os nomes e inscrever a chapa em 15 minutos. Vamos ver o que acontece até fim da tarde". As chapas podem ser inscritas até às 18 horas desta quarta-feira (16).

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