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Marcelo Toscano correu muito, tentou, mas não conseguiu ajudar o Paraná a vencer | Antônio Costa / Agência Gazeta do Povo
Marcelo Toscano correu muito, tentou, mas não conseguiu ajudar o Paraná a vencer| Foto: Antônio Costa / Agência Gazeta do Povo

LANCE A LANCE: Confira a ficha técnica e os principais lances do empate no Janguitão

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PRÓXIMOS JOGOS: Saiba quais os próximos duelos do Estadual

  • Pouco mais de 1 mil torcedores encararam o calor e foram ao Ecoestádio
  • Murilo perdeu logo no começo do jogo um gol incrível, o qual poderia ter mudado a história do jogo
  • As duas equipes correram muito, mas pouca criatividade minou as chances de maiores emoções
  • Restou a todos molharem a cabeça em busca de refresco e jornadas melhores nas próximas rodadas

A busca pelo benefício do "supermando" no Campeonato Paranaense deste ano ficou mais distante para Corinthians Paranaense e Paraná Clube. As duas equipes duelaram na tarde desta quinta-feira, no Ecoestádio Janguito Malucelli, e não saíram do zero no placar. A alta temperatura sentida pelos jogadores e pelos pouco mais de 1 mil torcedores que compareceram não se transformou em emoção dentro das quatro linhas.

Quando um empate sem gols acontece, é normal pensar que o sistema de marcação dos dois times levou a melhor sobre ambos os ataques. Mas no embate entre o Timãozinho e o Tricolor apenas os goleiros, Colombo e Juninho, é que ainda apareceram com destaque, cada um em um tempo de jogo. As duas zagas falharam em alguns lances, porém nenhum atacante correu para o abraço. A criatividade e a técnica não deram as caras no Janguitão.

No primeiro tempo, o Paraná teve a primeira chance da partida e ainda reclamou de um pênalti sofrido por Douglas Santana, contudo quem criou três chances claras foi o Corinthians-PR. Na etapa final a expulsão de um atleta de cada lado aumentou os espaços e o Tricolor soube explorar melhor, embora sem conseguir criar oportunidades claras. As escassas chances pararam em Colombo.

O empate não foi bom para nenhum dos dois times, que ficam distantes do líder Coritiba. Com um jogo a menos e a dez pontos do Coxa, os tricolores tentarão sair da sexta colocação (com oito pontos) no clássico de domingo contra o Atlético Paranaense, na Vila Capanema. Já o Timãozinho é o terceiro, com 11, e buscará a vitória também no domingo, mas contra o Cascavel.

Em primeiro tempo de poucas opções, goleiro Juninho é o destaque

O sol forte, o gramado, o desentrosamento de dois times ainda em formação. As desculpas de Corinthians-PR e Paraná Clube para o que se viu no Janguitão no primeiro tempo podem passar por alguns destes pontos, mas o que faltou aos dois times foi futebol mesmo. Em um jogo de pouca técnica e opções em todos os setores do gramado, apenas um personagem se destacou e impediu o placar de ser movimentado.

Ainda cercado de desconfiança do lado paranista, o goleiro Juninho fez três defesas importas nos 45 minutos iniciais e só este fato não deixou o Timãozinho sair na frente. É verdade que a primeira chance clara de gol foi do Tricolor, aos cinco minutos, quando Guaru achou Murilo na área e o lateral-direito, livre, chutou para fora, porém os paranistas pouco fizeram em âmbito ofensivo.

Responsável pela criatividade do Paraná, o meia Élvis esteve dispersivo, errando passes à exaustão, enquanto os dois alas do time de Marcelo Oliveira também não auxiliaram para que a bola chegasse a Marcelo Toscano e Douglas Santana. Os dois atacantes saíram muito da área para buscar o jogo, contudo nem assim os visitantes criaram chances mais claras. Há a reclamação de um pênalti sobre Douglas Santana, aos 27, não marcado pelo árbitro Leomir de França Cuque, porém foi pouco.

Já o Corinthians-PR também não foi brilhante, mas apresentou mais movimentação e opções em todos os setores do campo. Com isso, aproveitando-se principalmente da instabilidade da defesa paranista e dos erros de passe do adversário, o Timãozinho chegou em três oportunidades, uma em arremate à queima roupa de Marcelo Lipatin, outra cabeçada de Élton e um lance de Rodrigo Crasso, todos paradas por Juninho.

"O importante é que não saímos perdendo. Temos que nos arrumar, a bola tem que chegar até mim, está difícil, precisamos de alguém ali", alfinetou Toscano, dando mostras de como Élvis estava mal. "Está bem equilibrado, tivemos mais chances, mas quero maior mobilidade dos meus atacantes", comentou o técnico Lio Evaristo antes de ir para os vestiários.

Falta de inspiração impera no segundo tempo

A entrada de Pará no lugar de Élvis não chegou a surpreender, e a expectativa de Marcelo Oliveira era dar mais movimentação e criatividade ao meio-campo paranista. Mesmo mais descansado, o lateral-esquerdo atuando como apoiador pouco mudou o quadro já visto na etapa inicial. Portanto, poucas emoções e chances de gols foram vistas nos primeiros 15 minutos.

A cabeça quente, calejada pelo forte calor, também fez com que dois jogadores voltassem aos vestiários mais cedo. O zagueiro Leandro e o atacante Douglas Santana trocaram agressões aos cinco minutos do segundo tempo e foram expulsos. Lio Evaristo recompôs a zaga com a entrada de Peixoto no lugar de Marcelo Lipatin, mas quem subiu de produção, com mais espaço no gramado, foi o Paraná.

Na base dos cruzamentos na área, o Tricolor foi empurrando o Timãozinho para trás. A entrada do jovem meia Vinícius na vaga de Guaru, aos 19, melhorou ainda mais a produção ofensiva paranista. Errando menos passes, a equipe de Vila Capanema só não chegou até o gol de abertura graças às intervenções do goleiro Colombo. Em duas situações pelo menos o arqueiro salvou os donos da casa. Em outra, após bela jogada de Toscano, a zaga impediu o pior.

Antes do apito final, as bolas paradas foram a última esperança do Paraná em conseguir arrancar a vitória. Nada feito e, além do segundo empate consecutivo, ficou o prejuízo de perder o zagueiro Luis Henrique, o volante João Paulo e o atacante Douglas Santana para o clássico.

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