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Apesar de uma pauta recheada de temas com grande impacto na sociedade, a política envolvendo o esporte ainda precisa de uma conotação voltada para temas sociais. É o que assegura o professor Lino Castellani Filho, coordenador do Observatório de Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer da Unicamp (Campinas-SP).

"Questões como o Pan, Copa, Estatutos têm uma força na mídia, mas não será isso que irá diferenciar um eventual governo petista ou do PSDB. Os dois partidos não divergem desses temas. Acredito que a grande diferença seria investir nas atividades esportivas como elemento para preencher o espaço de folga do cidadão brasileiro", explica.

Autor do livro Educação Física no Brasil: A História que não se Conta, com a 12.ª edição lançada neste ano, o especialista considera um erro concentrar esforços no debate único em torno de temas que seriam secundários – como a Timemania, além das alterações na Lei Pelé.

"Precisamos afastar a lógica que o esporte é mercadoria. É dever do governante respeitar a Constituição Federal e garantir o acesso da população, independente da posição sócio-econômica, de praticar alguma atividade", reforça.

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