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Em decisão inédita, nesta quinta-feira (8), o STJD suspendeu o zagueiro Julio César, do Guaratinguetá, pelo mesmo período que o atacante William, do Santo André, ficará afastado dos gramados por conta de uma fratura na perna causada por uma jogada violenta feita pelo atleta do time do Vale do Paraíba. A previsão é que o atleta fique de quatro a seis meses sem jogar, período estipulado para que William retorne aos treinamentos.

Julio César não foi expulso na partida pelo árbitro Rodrigo Braghetto, que nem falta marcou. Contudo, após analisar as imagens da jogada e os noticiários que davam conta da fratura de William, o STJD resolveu denunciar o jogador do Guaratinguetá.

O zagueiro do Guaratinguetá respondeu ao parágrafo terceiro do artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que, além da suspensão por jogada violenta, fala de manter o denunciado suspenso até que o atingido se recupere totalmente e retorne aos gramados. Com a decisão, o atleta só terá condição de jogo, provavelmente, na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Ainda cabe recurso ao Guaratinguetá.

"Não tive intenção nenhuma de machucar, procurei a bola. Cheguei primeiro na bola e ele que fez uma alavanca e se machucou. O árbitro e o bandeira viram o lance e não marcaram. Cortei a bola com a perna esquerda, e, quando ele fez a alavanca bateu a perna direita dele na minha canela direita. Foi canela com canela, tenho o hematoma até hoje na perna," disse Júlio César.

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