Júnior Urso, um dos três volantes escalados por Roberto Fonseca| Foto: Walter Alves / Gazeta do Povo

O senso comum indica que um esquema com três volantes é defensivo. O Paraná de Ro­­berto Fonseca tenta derrubar a tese nesta Série B – o treinador definiu que o sistema será mantido durante toda a competição, independentemente do local da partida.

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"Não é porque tem três volantes que é defensivo. Com bola eles têm a liberdade de poder nos ajudar lá na frente", resume Welington, negando se sentir sobrecarregado na armação, apesar de hoje ser o único meia titular da equipe. "Temos de aproveitar os pontos positivos da equipe e trabalhá-los", completa Fonseca.

No caso do Paraná, os "pontos positivos" passam belas boas atuações de Júnior Urso, Éverton Garroni e Serginho, os três homens de mais marcação no meio de campo.

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Com eles como titulares, o time venceu o Goiás e empatou com o Náutico longe de Curitiba. O sistema tático não será mudado na partida de amanhã, às 21 horas, contra o Icasa, na Vila Capanema. Suspenso, Ser­­ginho, autor do gol de meia bicicleta contra o Náutico, não poderá atuar. Com isso, Cambará, também volante, entra no time. "Ape­­sar dos três volantes é um time ofensivo", ressalta Júnior Urso.

Na época em que era dirigido por Ricardo Pinto, o Paraná costumava ter uma escalação teoricamente mais ofensiva – estreou na Série B batendo o Boa em Minas Gerais com Serginho, Wellington e os meias Leandro Oliveira e Thiago Santos como titulares. Os números, porém, desmentem a tese. A equipe marcou apenas três gols em três partidas sob a orientação do antigo treinador. Já com Fonseca, foram cinco gols nas mesmas três rodadas. "É um esquema bom. Para a gente que joga lá atrás dá mais proteção, por isso sofremos poucos gols. E nossos volantes são de qualidade – eles não sabem só marcar, sabem jogar também", diz o zagueiro Luciano Castán, lembrando que no período o Tricolor sofreu apenas um gol.

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